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Negligência pode ter levado à morte de um bebê, diz Polícia

Um caso de possível negligência médica, que aconteceu na última quarta-feira (22), comoveu moradores do município de Anapu, sudoeste paraense. O casal Francilene Costa Lima e Antônio da Conceição Costa, denunciam um médico do Hospital Municipal Osca

Um caso de possível negligência médica, que aconteceu na última quarta-feira (22), comoveu moradores do município de Anapu, sudoeste paraense. O casal Francilene Costa Lima e Antônio da Conceição Costa, denunciam um médico do Hospital Municipal Oscar de Dea que, por conta do descaso, levou à morte de uma recém-nascida.

Ao DOL, Antônio Costa contou que estava hoje em Tucuruí para acompanhar o corpo da recém-nascida, que passará por um exame necroscópico. Ele disse que ficou sabendo da morte na sexta-feira (24).

"Estamos muito abalados. Hoje eu vim para Tucuruí fazer o acompanhamento do corpo até o IML. A Franci está sob efeito de medicamentos, a orientação que deram a ela é que ficasse em repouso. A gente já registrou a denúncia na polícia e agora só podemos esperar. Só que é triste porque ela tinha um sonho de ter uma filha, mas isso já não é mais possível."

A HISTÓRIA

No dia 29 de outubro, Francilene Lima realizou uma ultrassom, acompanhada pelo médico denunciado. Na ocasião, porém, ele não teria visto o tamanho que a criança estava, o que, segundo a denúncia, foi um dos motivos da complicação no parto realizado.

Na quarta-feira (22), quando Francilene sentiu dores e foi levada para a sala de parto com 7 cm de dilatação, a equipe médica fez uso de uma injeção de força para estimular as contrações para um parto normal. O procedimento foi o problema porque, como o bebê pesava 6.900kg, deveria ter sido realizada uma cesárea - indicado em casos de bebês com peso acima de 4,5kg.

MEDIDAS

O delegado de Anapu, Rubens Mattoso, está à frente do caso e disse que vai instaurar inquérito policial para apurar a conduta do médico e de outros envolvidos:

"Uma das primeiras providências foi solicitar o exame necroscópico do bebê, que precisou ser em Tucuruí porque em Altamira não existe o exame, para saber qual foi a causa da morte. Já consegui alguns documentos do hospital e agora vamos iniciar as investigações para saber a conduta de todos os envolvidos."

(Fernanda Palheta/DOL)

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