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Fiscalização da Defensoria Pública encontra irregularidades no Hospital Ophir Loyola

A Defensoria Pública da União (DPU) fez vistorias no Hospital Ophir Loyola e encontrou uma série de irregularidades no atendimento à população, como a demora no tempo médio de espera para a realização de cirurgias e/ou de tratamentos quimioterápicos e o n

A Defensoria Pública da União (DPU) fez vistorias no Hospital Ophir Loyola e encontrou uma série de irregularidades no atendimento à população, como a demora no tempo médio de espera para a realização de cirurgias e/ou de tratamentos quimioterápicos e o número de leitos, que é insuficiente para a grande demanda de atendimentos diários feitos no hospital. A visita não agendada ocorreu por meio do Ofício Regional de Direitos Humanos e faz parte do cronograma de fiscalização dos defensores em unidades hospitalares que atendem os pacientes de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a defensora pública regional de Direitos Humanos Mayara Soares, o tempo médio de espera, que é crucial para o tratamento desses pacientes, é de cerca de 4 a 6 meses, quando o adequado seria que pacientes oncológicos graves realizassem cirurgias no período de até 60 dias segundo lei federal. “O panorama geral encontrado nesse hospital é de calamidade. Não foi feito relatório ainda, mas vamos cruzar os dados para definir penalidades ou prazos para que o mesmo se ajuste às recomendações que deverão ser feitas”, relatou.

ESPERA

O Ophir Loyola teria apenas 6 leitos para uma demanda de 2.400 atendimentos diários, segundo informações da defensora, que informou ter visto situações absurdas. “Presenciamos a mistura de homens e mulheres, sendo expostos uns aos outros na hora do banho, inclusive com a presença de um paciente colostomizado nessa mesma dependência”, informou.

Além disso, segundo ela, falta estrutura no hospital, que é considerado referência no tratamento de câncer no Estado. “As recepções são lotadas, espaços reduzidos, quentes, sem ar-condicionado e não possuem acessibilidade. Os pacientes ficam esperando atendimento em pé, sem conforto”, descreveu. Outra irregularidade encontrada foi a permanência de pacientes por até um mês na unidade de emergência, quando o adequado é ficar até 24 horas para realizar o atendimento de triagem.

Além do Hospital Ophir Loyola, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo também recebeu a vistoria, mas não foram encontradas irregularidades. A próxima etapa do trabalho é elaborar um relatório com informações que deverão ser encaminhadas para a sede do órgão em Brasília, para serem tomadas as providências cabíveis visando à melhoria do tratamento do câncer no Estado do Pará. “O tempo é fundamental para quem está à espera de tratamento para o câncer. O paciente nessa situação não pode esperar demais”, pondera a defensora.

A reportagem do DIÁRIO entrou em contato com a assessoria do hospital, mas não teve retorno.

(Diário do Pará)

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