Sucesso do Estrela Azul já deixa saudade

Um evento democrático que movimentou o cenário gastronômico da capital, agregando valor aos estabelecimentos participantes e que deve entrar para o calendário dos grandes eventos culinários de Belém. Foi assim que donos de restaurantes, patrocinadores, parceiros e jurados do projeto Estrela Azul classificaram o festival, no coquetel de encerramento, ontem à noite, no Stada Hotel.

Fabio Sicilia, proprietário do restaurante Famiglia Sicília, classificou o evento como um sucesso. “Finalmente Belém protagonizou um evento desse nível sendo palco. Antes, nossa culinária só brilhava nos palcos de outros Estados”.

Proprietário do Brasileirinho, Alexandre Barros ressaltou a importância do festival para os restaurantes e para o mercado gastronômico paraense. “Foi um evento que mexeu com a cidade como um todo, com as redes sociais e com a população. O festival acabou e os clientes nos perguntam se não vamos continuar e quando vai voltar”, revelou.

Veja imagens da noite de despedida do Estrela Azul.

Eduardo Boulhosa, do restaurante Baccalá, avalia que a ideia do festival foi muito feliz e que agradou em cheio a todos os participantes. “O sucesso foi igual em termos de retorno para todos, fazendo com que a população pudesse ter acesso a restaurantes que a maioria nem conhecia. Esse foi o grande mote”, disse.

Renata Sbrama, sócia do restaurante La Madre, disse que o festival foi incrível na medida em que agregou novos clientes ao estabelecimento e até mesmo trouxe de volta clientes antigos atraídos pela novidade. “Pessoas que nem pensavam em passar na frente do restaurante foram lá e viram que é possível comer com qualidade a um preço bem acessível”,comemorou.

PROCURA

Ricardo Riccio, do Tutto, não lembra de Belém tão movimentada como nos dias do festival. “Já estou há 22 anos morando em Belém e ainda não tinha visto fenômeno igual. Aqui não interessa o ganho, mas movimentar o mercado. Foi muito bom”, contou.

Ricardo Lucas, proprietário da Forneria, avalia que o Festival Estrela Azul foi um projeto que deu certo do início ao fim, tanto para os promotores e para os restaurantes como para os clientes, que, segundo ele, finalmente desmistificaram a ideia de que restaurante bom rima com comida cara. “No festival, servíamos três pratos por um preço incrível e conseguimos agregar muito público. Foi fantástico. Belém inteira falou no assunto.”

Nazareno Alves, do Point do Açaí, avaliou o festival como surpreendente e disse que na edição de 2018 vai apostar mais. “Vamos fazer um prato ainda mais elaborado e que fará mais sucesso. Apostei tanto que coloquei os três restaurantes servindo pratos do festival. Servimos quase mil pratos”, contabiliza.

A edição de 2018 já está confirmada e em processo de planejamento.

PATROCINADORES CELEBRAM META DO PROJETO

Jader Barbalho Filho, diretor-presidente do DIÁRIO, agradeceu a todos que acreditaram no projeto. “O festival foi uma unanimidade. Formamos uma aliança fantástica de pessoas que nos ajudaram muito a tornar esse projeto uma realidade, dando oportunidade a milhares de pessoas de acessar locais fantásticos que pensavam nunca poder sequer entrar ehoje sabem quepodem”, disse.

Renato Costa, gerente de Marketing da Cerpa, destacou que a cerveja Tijuca não poderia ficar de fora de um festival que tem a cara do produto. “A embalagem da cerveja é inclusive azul e casou com o mote do festival, que trouxe os clientes de volta aos grandes restaurantes da nossa cidade”, afirmou.

Para Tarita Guilhon, superintendente da Hapvida na região Norte, foi um prazer para a empresa patrocinar o evento. “Um projeto desse porte deu oportunidade às pessoas de degustarem o que há de melhor na culinária paraense”, destacou.

Glenda Abdon, gerente de Marketing do Boulevard Shopping, afirma que o tema gastronomia se conecta inteiramente com o público do shopping. “Foi natural nos juntarmos a esse projeto, que mostrou ser um sucesso”, festejou.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)