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Supermercados devem abrir 1,2 mil vagas de emprego

Embora o empresariado ainda se queixe da queda nos lucros por conta da crise econômica de 2017, uma coisa não vai deixar de ocorrer. Já há abertura de vagas de emprego temporárias nos supermercados e magazines, para atender a corrida às compras por conta

Embora o empresariado ainda se queixe da queda nos lucros por conta da crise econômica de 2017, uma coisa não vai deixar de ocorrer. Já há abertura de vagas de emprego temporárias nos supermercados e magazines, para atender a corrida às compras por conta das festas de fim de ano - ainda que em menor número. Somente três dos grandes hipermercados paraenses que funcionam na capital e no interior devem ofertar, no total, cerca de 1.200 vagas - e já estão contratando.

As oportunidades se referem às vagas mais diversas e em todos os setores de cada loja, desde caixa e empacotador a vendedores de magazine, repositores, etc. Presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), Jorge Portugal afirma que o crescimento total deve girar entre 5% e 6%, menor do que em outros anos, que chegou a ultrapassar os sempre esperados 10%. “A gente chegou a acreditar que não fosse ter contratação esse ano, mas a economia começou a dar sinais de recuperação, o 13º salário já começa a cair na conta e as coisas mudaram. A validação da Reforma Trabalhista também ajudou, tanto que as contratações já começaram desde o último dia 11”, afirma, referindo-se sobre a data em que começaram a valer as mudanças que flexibilizaram as relações entre patrão e empregador, com menos ônus previstos para o primeiro.

Portugal diz que não é possível ainda prever, em valores, o lucro para o setor neste fim de ano, mas diz que tudo indica o alcance total de um ganho de 1,5% - durante o ano o acumulado, já é de 1,3%. Por sua vez, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) fala em crescimento nominal de 8,34% nas vendas de fim de ano em todo o país, resultado menor que o de 2016: 9,56%.

OTIMISMO

Oscar Rodrigues, empresário do ramo supermercadista e proprietário do Grupo Líder, fala com relativo entusiasmo em contratações nos meses de novembro e dezembro que devem aumentar entre 3% e 5% o quadro funcional de cerca de 13 mil funcionários da empresa - algo em torno de 650 contratações no cenário mais otimista. “Acho que, se crescermos 2%, será ótimo”, avalia.

Mauro Correa, do Grupo Nazaré, não precisa o número de vagas que os supermercados que ele dirige vão abrir para o período, mas confirma que as contratações já começaram, de olho na demanda, que começa a aumentar principalmente por causa do pagamento do 13º. “Com as vagas de fim de ano, acredito que a gente aumente o nosso quadro de funcionários, de cerca de três mil pessoas, em até 5% no máximo”, adianta, sugerindo a abertura de cerca de 150 novos postos de trabalho.

“Imagino algo em torno de 70 a 100 contratações em cada loja, no máximo. A gente espera que em dezembro as vendas realmente melhorem. Não tivemos um bom ano até agora”, avalia o empresário José Oliveira, proprietário do Grupo Formosa com quatro unidades em funcionamento em Belém e Ananindeua.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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