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Belém: ciclistas sofrem sem estrutura

Flagrar motociclistas trafegando pela ciclovia, disputando o espaço com ciclistas, é uma cena muito comum na avenida Augusto Montenegro, em Belém. Mas o problema é ainda maior após o cruzamento com a avenida Independência, nos sentidos Belém-Icoaraci e Ic

Flagrar motociclistas trafegando pela ciclovia, disputando o espaço com ciclistas, é uma cena muito comum na avenida Augusto Montenegro, em Belém. Mas o problema é ainda maior após o cruzamento com a avenida Independência, nos sentidos Belém-Icoaraci e Icoaraci-Belém, onde não há passagem exclusiva para bicicletas. Os ciclistas se obrigam a trafegar perigosamente em meio aos veículos. Em outras áreas da capital os problemas se repetem: carros estacionados nas ciclofaixas, rachaduras na via da avenida Duque de Caxias, asfalto desgastado.

Quem utiliza a bicicleta como meio de transporte para circular na capital conhece perfeitamente essas dificuldades. É o caso do estudante Nildo Pantoja, 22, que há alguns meses, adotou a bicicleta para se locomover. Ao lado da esposa, a gestora Bruna dos Santos, 21, ele diz que o problema mais recorrente são os veículos que fazem manobras proibidas no trânsito, como circular ou estacionar na ciclofaixa. “A gente é que tem de desviar dos carros. Isso deveria ser mais fiscalizado. No bairro onde moro, em Canudos, por exemplo, não tem acesso e a rua é toda esburacada”, reclama.

Cássio Vasconcelos usa a bicicleta para trabalhar, apesar das dificuldades. (Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

Apesar de ter carro, o educador físico Cássio Vasconcelos, 32, morador de São Brás, optou por utilizar a bicicleta para ir e voltar dos locais de trabalho – escolas e academias da cidade. “Devido ao trânsito ser caótico optei pela bicicleta para ganhar tempo e pela atividade física. Mas a ciclovia é má distribuída e em bairros da periferia não existe”, critica.

BIKE ANJO

Criado em 2013, o movimento nacional “Bike Anjo” promove ações para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, além de proporcionar aprendizado a pessoas que nunca andaram sob as duas rodas. E assim nasceu a Escola Bike Anjo. Atualmente, existem cerca de 100 voluntários cadastrados no projeto, sendo 30 ativos, conforme explicou a antropóloga, ciclista e voluntária do projeto, Lorena Costa, 23 anos.

Na Augusto Montenegro, ciclistas disputam espaço com pedestres e carros. (Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

Para participar é muito simples: basta acessar o site do movimento e se cadastrar (http://bikeanjo.org). A Escola promove ações sempre no primeiro sábado do mês, na Praça da Bandeira, em Belém. Mas apesar do incentivo, Lorena reconhece que muito ainda precisa ser feito para que os usuários possam desfrutar do direito de circular com segurança. “Há alguns anos tivemos a implementação de ciclovias e ciclofaixas. Mas percebemos que esses espaços apresentam muitos problemas de execução. Não foram pensados como deveriam”, pontua.

Por isso, além de se dedicarem ao Bike Anjo, muitos voluntários participam de coletivos de ciclistas, para cobrar dos órgãos a melhorias desses espaços. “Cobramos a integração dos modais em toda Região Metropolitana para fazer com que o ciclista de Ananindeua ou Marituba, por exemplo, consiga trazer sua bicicleta no ônibus para circular em Belém”, reforça.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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