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Investir em formação é necessário para evitar desigualdades

Preparar, com qualidade, os brasileiros para a nova revolução industrial é necessário. No entanto, essa formação tecnológica e diferenciada não pode se dar de forma excludente, acessada apenas por famílias com recursos financeiros, com visão de futuro:

Preparar, com qualidade, os brasileiros para a nova revolução industrial é necessário. No entanto, essa formação tecnológica e diferenciada não pode se dar de forma excludente, acessada apenas por famílias com recursos financeiros, com visão de futuro: é preciso criar políticas de Estado para preparar a atual e nova geração para esse novo modelo de mercado e sociedade.

“Nós precisamos ter muito cuidado para assegurar que esse processo de transição não crie gaps [desigualdades] sociais ainda maiores. Prover uma formação adequada, com atualização tecnológica, faculdade, curso de idiomas, isso custa caro. Formar o ser humano custa caro. E quem não tem essas possibilidades? Você pode dar o que você não tem?”, questiona Luiz Pinto, diretor de Serviços Tecnológicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

A opinião é compartilhada por Vinícius Fornari, especialista em Política e Indústria da Confederação Nacional da Indústria.

“O apoio do Estado será decisivo para o nosso sucesso, bem como a capacidade de promover essa transformação rapidamente. Nossos principais concorrentes - Alemanha, Estados Unidos e China - colocaram a Indústria 4.0 no centro de suas estratégias de política industrial. Para isso, uma política industrial que coloque no centro a Indústria 4.0 será decisivo nesse processo”, comenta Vinícius.


O diretor do Senai também alerta para o risco de “perdermos o prazo” para incentivar a formação das crianças e jovens e a evolução da indústria 4.0 no Brasil.

“Quando o pessoal começar a se atentar para essa questão, lá na frente, o momento já passou. Se não levarmos isso a sério, se passar 10 anos sem que nada tenha sido feito, perdemos uma geração. Quantas gerações nós vamos perder até entrar nesse jogo?”, questiona Luiz Pinto.

Nesse sentido, uma das iniciativas para incentivar a formação para essa nova realidade industrial será a inauguração, em Belém, no próximo mês de dezembro, de uma nova escola para formação profissional do Senai, o centro Getúlio Vargas, voltada para o conceito da Indústria 4.0.


Escola Getúlio Vargas será centro para formação de membros da comunidade em diversas áreas comuns à quarta revolução. Foto: Divulgação

“A comunidade, a indústria, diversos setores da sociedade já vão poder ser formados dentro dessa linha: mecatrônica, automação, usinagem de precisão, instrumentação, robótica, virtualização, computação nas nuvens”, explica Luiz Pinto.

“Queremos criar na escola uma linha de produção 4.0 para simular o uso dessas tecnologias ou determinados processos”, conta o gestor.



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