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Servidores municipais ameaçam ir à Justiça por causa de cortes de salários

Entidades que representam servidores municipais de Belém se reunirão hoje à tarde para avaliar o impacto dos cortes anunciados pelo prefeito. Hoje também um grupo de vereadores irá ao Ministério Público do Estado pedir providências.Em decreto publicado na

Entidades que representam servidores municipais de Belém se reunirão hoje à tarde para avaliar o impacto dos cortes anunciados pelo prefeito. Hoje também um grupo de vereadores irá ao Ministério Público do Estado pedir providências.

Em decreto publicado na última sexta-feira (13), Zenaldo Coutinho anunciou a redução do expediente nos órgãos públicos da capital, cancelou o pagamento do abono de férias e de gratificações por tempo integral. Para alguns servidores, as medidas poderão representar queda de até 50% nas remunerações. “O que já estava ruim ficou ainda pior porque os trabalhadores municipais estão há pelo menos dois anos com a remuneração e vale-alimentação congelados”, afirma o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em educação Pública do Pará (Sintepp), Aldo Rodrigues.

Em comunicado divulgado ontem, o Fórum das Entidades Sindicais, que reúne representantes de 12 categorias de servidores municipais, alerta para o risco de precarização dos serviços públicos, principalmente em razão do corte no horário de expediente.

Os sindicatos não descartam paralisações e afirmam que poderão também ir à Justiça contra os cortes anunciados pelo prefeito. No documento das entidades sindicais, o prefeito é ironicamente chamado de “Zé Mãos de Tesoura”.

Integrante da oposição, a bancada do PSOL vai apresentar ao plenário requerimento para convocar a equipe do município para uma audiência pública. A oposição vai enviar também pedido de informação sobre a arrecadação e as estimativas de economia feita com os cortes. “Precisamos avaliar também outras medidas que poderiam ser adotadas como o corte de assessores especiais e dos gastos com aluguel de órgãos públicos que poderiam funcionar em prédios da própria Prefeitura”, diz o vereador Fernando Carneiro (PSOL).

A Prefeitura de Belém informou que as medidas serão mantidas até o próximo dia 31 de dezembro. Em nota, afirma que só a arrecadação própria aumentou 8%, mas a receita total do município teria caído 5% em relação ao ano passado.

(Rita Soares/Diário do Pará)

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