Há 1 ano e 3 meses, Ivanilde Sousa, 34, recebeu uma das notícias que mais impactou sua vida: seu filho, Theylon, 13, foi diagnosticado com leucemia. Desde então, a rotina da família ficou alterada. Ela teve de sair do município de Augusto Correa, no nordeste paraense, para acompanhar o tratamento do menino, no hospital Oncológico Infantil Octavio Lobo, em Belém.
Servidora municipal, sua renda de um salário mínimo é a única na casa, com duas crianças e o casal. Com o orçamento apertado, Ivanilde viu na I Feira Canto Empreendedor do Hospital uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra. Ontem, ela levou para o evento duas sobremesas que foram um sucesso. Com menos de 1 hora de programação, os recipientes já estavam vazios. “Essa renda vai me ajudar neste momento difícil. Deixo R$400 em casa e venho para Belém com o restante”, conta a servente, que está abrigada na Casa Ronald McDonald, na capital.
PROGRAMAÇÃO
A programação foi criada para estimular o empreendedorismo entre as mães dos pacientes. Muitas estão em casas de apoio, vindos de outros municípios paraenses. Ontem, os corredores do hospital, que é administrado pela Pro-saúde- Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, foi tomado com vendas de comidas típicas, doces, sobremesas e itens de beleza. Os produtos foram levados por 8 mães.
A dona de casa Vilma Oliveira, 40, mora em Paragominas, no sudeste do Pará. Mas, há 1 ano está em Belém acompanhando o tratamento de Oscar, 13, que está com leucemia. Natural do Rio Grande do Norte, ela apostou nas iguarias de sua terra para conquistar o paladar do público. “Temos bolos de leite, biscoitos de aveia e doces típicos do meu Estado”.
Sua família tem uma loja de material de construção, e seu objetivo é ajudar as outras mulheres que, assim como ela, estão na casa Ronald McDonald. “As mães precisam. E esse evento nos dá uma oportunidade de ganhar dinheiro extra”.
Oportunidade de geração de renda
A coordenadora de humanização do hospital, Paula Viana, lembra que a feira segue a concretização de um plano traçado durante o “I Workshop Empreender – Fortalecendo o Protagonismo das Mulheres”, realizado em junho passado. O evento foi fruto de uma parceria do hospital com a ONU Mulheres - entidade das Nações Unidas que promove a igualdade de gêneros e o empoderamento de mulheres. “Estamos estimulando essas mães a arrumarem um meio para se manter com o que elas já sabem fazer”, explica Paula.
Na programação passada, as mulheres aprenderam técnicas de empreendedorismo e oportunidades de fortalecimento feminino por meio da geração de renda.
Oportunidade de geração de renda
A coordenadora de humanização do hospital, Paula Viana, lembra que a feira segue a concretização de um plano traçado durante o “I Workshop Empreender – Fortalecendo o Protagonismo das Mulheres”, realizado em junho passado.
O evento foi fruto de uma parceria do hospital com a ONU Mulheres - entidade das Nações Unidas que promove a igualdade de gêneros e o empoderamento de mulheres. “Estamos estimulando essas mães a arrumarem um meio para se manter com o que elas já sabem fazer”, explica Paula.
Na programação passada, as mulheres aprenderam técnicas de empreendedorismo e oportunidades de fortalecimento feminino por meio da geração de renda.
(Roberta Paraense/Diário do Pará)
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