Vai viajar de barco? A primeira orientação é verificar se a embarcação possui autorização junto à Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon-PA) para verificar sua regularidade.
“Antes mesmo de comprar a passagem, o usuário deve se certificar se aquela embarcação está prestando um transporte regular”, ressaltou o diretor geral da Arcom-PA, Bruno Guedes.
Depois do naufrágio da embarcação clandestina “Capitão Ribeiro”, que resultou na morte de 23 pessoas no dia 22 de agosto, a Arcon-PA tenta fazer algo “que possa frear essas irregularidades”.
Atualmente, segundo a Arcon-PA 128 embarcações estão devidamente cadastradas junto ao órgão. Qualquer barco que não esteja registrado e não tinha a autorização da linha para prestar o serviço público é considerado clandestino.
Segundo a Arcon-PA, a fiscalização ocorre diariamente em seus terminais homologados pela Agência Nacional de Transpotes Aquaviários (Antac), localizados em Belém (Terminal Hidroviário), Salvaterra, Soure, Itaituba, Colares e Santarém.
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Denuncie irregularidades
A embarcação que naufragou após partir do porto de Santarém, onde existe uma fiscalização fixa da Arcon-PA, já havia sido notificada no dia 5 de junho, transportando ilegalmente 53 pessoas, sendo 30 sobreviventes e 23 que morreram, segundo dados da Defesa Civil do Estado.
Caso o usuário desconfie de que alguma embarcação não possua autorização para o transporte legal de passageiros, a denúncia pode ser feita através do número 0800 091 717.
(DOL)
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