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Táxis e aplicativos de transporte são opções para a população

Por muito tempo, o carro próprio foi o sonho de consumo de muita gente, que pensava na comodidade de se locomover. Mas, agora, Belém tem, além dos serviços de táxi, o chamado “transporte privado urbano” como forma de economizar nos gastos com transporte.

Por muito tempo, o carro próprio foi o sonho de consumo de muita gente, que pensava na comodidade de se locomover. Mas, agora, Belém tem, além dos serviços de táxi, o chamado “transporte privado urbano” como forma de economizar nos gastos com transporte. Esse modelo de “carona paga” tem atraído cada vez mais adeptos, que estão deixando o veículo na garagem, por dificuldades financeiras ou para evitar sufoco na hora de estacionar.

Para o fotógrafo Atilla Leon, 30 anos, carro nunca foi uma prioridade, mas também nunca foi uma ideia completamente descartada. Até ele começar a usar o Uber, dos mais famosos aplicativos de transporte privado urbano, e que chegou a Belém no início do ano. “Acho que, mesmo que eu tivesse carro, em algumas situações, iria optar pelo Uber, por uma questão de economia”, avalia ele. “A diferença nos valores das corridas é significativo, e a qualidade no atendimento também é um diferencial”, destaca Atilla, que já vê os amigos motoristas adotando o mesmo comportamento.

ECONOMIA

Morando em São Paulo há oito anos, a fisioterapeuta Ísis Begot, 29, já teve todas as boas experiências possíveis com os aplicativos de transporte privado. No esquema de “carona compartilhada”, que alguns apps permitem, ela foi da capital paulista até o Rio de Janeiro e voltou, pagando R$ 50 por trecho. “Foi arriscado, porque só conhecia a placa e o nome do motorista, mas deu tudo certo, foi tranquilo, seguro e econômico. Recomendo muito!”, avalia. Há um ano e meio ela instalou aplicativos de carona e táxi, após vender o segundo carro que teve em São Paulo desde que se mudou. “Não me arrependo. Hoje gasto uma média de R$ 500, R$ 600 por mês, muito menos do que gastava com o carro, pagando garagem, gasolina, seguro...”, garante.

Por ficarem receosas de pegarem carros sem identificação do veículo e do motorista, algumas pessoas preferem utilizar os táxis por considerarem um meio seguro e eficiente de transporte.

Já a radialista Gisele Gomes, 25, usa um desses tipos de aplicativo desde que o serviço chegou em Belém, chamado Yet Go. Antes totalmente dependente de mototáxi e ônibus, e ainda sem condições de ter um carro próprio, ela garante ter visto seus custos com transporte diminuir após a nova rotina. “Da minha casa, no Guamá, para o trabalho, gasto R$ 12”, contabiliza. Ela não usa os aplicativos diariamente, mas quando precisa, costuma conseguir com facilidade e nunca teve problemas com prestadores. “É uma opção extra. O atendimento e os preços são atraentes, bem como a possibilidade de saber em quanto tempo o carro chega e ter a certeza de que o veículo está vindo mesmo”, aprova Gisele.

”De tanto usar o Uber, decidi virar motorista do serviço” (Foto: Wagner Santana)

Estudante largou emprego para ser motorista

A estudante Elyne Mayara, 24, deixou o cargo de gerente geral no lava jato do tio para trabalhar como motorista do Uber, em Belém. Por enquanto em carro alugado, ela resolveu investir no negócio. “Assim que o Uber chegou em Belém, comecei a usar. E uso muito. Por isso, decidi investir no emprego. Realmente, é mais barato. Mas ainda acho que é oferecido de forma precária”, conta a motorista. Ela acredita que muitos ainda não se sentem trabalhando, mas apenas dando uma carona, e que o trabalho deve ser pensado de forma mais profissional.

Custos com veículo em casa devem ser colocados na ponta do lápis

Ter um veículo exige manutenção, compra de combustível, seguro, estacionamento, impostos e financiamento. Então, deixar de usar o carro no dia a dia pode, sim, ser uma boa forma de economizar. Segundo o economista Nélio Bordalo, 55 anos, o valor da venda do veículo pode muito bem se transformar em uma aplicação ou poupança - o que, em tempos de crise, nunca é demais. “A economia é real, sim. Há uma série de desgastes a serem considerados”, avalia. Em um cálculo rápido, ele lembra que alguém que gasta R$ 1 mil no financiamento do carro, mais R$ 1 mil de gasolina ao mês, dependendo do quanto se roda, R$ 800 de IPVA ao ano, fora manutenção também em torno dos R$ 800 anuais, em um ano, vai ter gastado um montante considerável. Uma troca dos quatro pneus custa pelo
menos R$ 600.

Deve-se levar em consideração, também, o motivo de se ter um carro em casa. Um vendedor que precisa muito circular com certeza vai gastar muito mais se tiver que depender de carros de terceiros para se deslocar - ao contrário de um gerente de banco ou um alguém com outra profissão que faça somente o trajeto casa-trabalho-casa. Outra dica é colocar na ponta do lápis se realmente é necessário “sustentar” os custos de mais de um automóvel. “Às vezes pode valer a pena priorizar o uso do carro para o trabalho, e usar um Uber, por exemplo, para ir e voltar de uma festa à noite, do barzinho e outros eventos”, sugere.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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