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MEIs preferem investir em alimentação

A microempresária Verena de Paula Amâncio, 31, escolheu como primeiro passo para se tornar uma empreendedora ter um “food bike”. Ela sempre trabalhou na iniciativa privada. Mas o desejo maior era trabalhar com algo em que ela tivesse participação do iníci

A microempresária Verena de Paula Amâncio, 31, escolheu como primeiro passo para se tornar uma empreendedora ter um “food bike”. Ela sempre trabalhou na iniciativa privada. Mas o desejo maior era trabalhar com algo em que ela tivesse participação do início ao fim. Verena fez vários cursos e se especializou em gelados, principalmente em gelatto italiano. Ela, então, criou a Bistrô Ice, que hoje é dirigida por ela e tem o apoio do marido, Francisco Barreira Neto. “Conseguimos transpor nosso amor para nosso negócio, que era o nosso objetivo”, comemora a empresária, formada em Marketing e Gestão Comercial.

Os microempreendedores individuais (MEis) brasileiros totalizam hoje mais de 5,5 milhões, segundo levantamento do Governo Federal. Desses, parte significativa trabalha com serviços ou produtos referentes a alimentos e bebidas. No Pará, segundo dados do Sebrae, o segmento é atualmente é de 173 mil, sendo que 37 mil (dados de junho) atuam no ramo de alimentação, representando 22,34% dos empreendedores registrados, como é o caso de Verena.

PLANEJAMENTO

Os negócios mais comuns são as lanchonetes, minimercados e produção de alimentos para consumo doméstico, como marmitas e pratos congelados. A empresária resolveu adaptar o Gellato Italiano ao conceito de um chope (dindin, sacolé). “Queria não apenas pegar o conceito, mas precisava de um produto final diferenciado”, lembra Verena.

Inicialmente, Verena não procurou o Sebrae, fazendo tudo por conta própria, o que ela não recomenda para quem está começando. “A partir do momento em que eu passei a trabalhar em parceria com o Sebrae, tive um retorno imediato no processo burocrático, divulgações e orientação. Meu trabalho agora flui de forma mais efetiva. A microempresária diz que todo o trabalho, hoje, é feito de maneira planejada. “Sabemos que os primeiros anos de uma empresa é o que definirão sua permanência no mercado. Hoje, nosso planejamento é injetar 60% do nosso lucro de volta para a empresa”, reitera.

PERFIL ATUAL É DE MAIOR LEGALIZAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO

Keyla Reis, gerente de atendimento empresarial do Sebrae no Pará lembra que desde 2008, com a publicação da lei complementar 128, ficou mais fácil para aqueles que antes trabalhavam informalmente, em atividades muitas vezes complementares de renda, legalizar suas atividades, com o registro no CNPJ. “Na prática, isso facilita e viabiliza a abertura de conta bancária, pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, além de acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria”.

E, em concomitância a essa legislação, o perfil do MEI também mudou, mostrando maior legalização e profissionalização. Pesquisa de análise realizada no Sebrae mostra que a maior parte dos entrevistados disse estar no mercado há até 6 anos, mas com histórico de realização de trabalho informal. “Isso significa que, desde a lei, muitos optaram por legalizar os negócios, sendo que a maior parte foi atraída pelos benefícios que a normativa prevê”, diz Keila.

Esse cenário se mostrou mais importante nos tempos de crise econômica, com redução de postos de trabalhos formais. “E, assim como em outros momentos, reinventar se tornou a palavra de ordem”, completa Keila.

O QUE É MEI?

Pode-se definir como microempreendedor individual (MEI) quem trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

É permitido ter até um funcionário, com remuneração de um salário mínimo ou piso da categoria.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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