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Cabo PM é condenado a 21 anos de reclusão

Jurados do 2º Tribunal do júri de Belém votaram na terça-feira (27)  pela condenação de Edson Santos da Silva, 34 anos, cabo da Policia Militar, acusado da morte de Adilson de Lima Costa, 28 anos, cobrador de transporte coletivo.   A pena fixada ao conde

Jurados do 2º Tribunal do júri de Belém votaram na terça-feira (27) pela condenação de Edson Santos da Silva, 34 anos, cabo da Policia Militar, acusado da morte de Adilson de Lima Costa, 28 anos, cobrador de transporte coletivo.

A pena fixada ao condenado de 21 anos será cumprida em regime inicial fechado em penitenciária destinada a servidor público, na Região Metropolitana de Belém.

O juiz determinou na sentença que a prisão do condenado para iniciar a execução da pena, por ter antecedentes criminais com sentença transitada em julgado por outro homicídio, e sua exclusão dos quadros da Policia Militar.

A decisão acatada por maioria dos votos dos jurados acolheu a acusação sustentada pelo promotor de justiça Edson Augusto Souza, do réu ser autor de homicídio qualificado, por motivo torpe, com pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão.

Em defesa do réu atuou o defensor público Rafael Sarges que sustentou a negativa de autoria, conforme as declarações prestadas pelo réu, tese rejeitada pelo corpo de jurados.

Depoimento

Entre os depoimentos prestados no júri compareceram três moradores da área , e amigos da vítima, um deles presenciou o crime e reconheceu o réu como autor dos disparos que atingiram a vítima.

Ao depor Wendel Cunha afirmou ter sido o réu que efetuou três disparos contra a vítima, que ainda chegou a ser socorrida por familiares e moradores da área, mas, não resistiu.

O depoente informou que o crime foi motivado por ter o réu perdido um aparelho celular em frente da casa da vítima e que esta havia encontrado. Adilson contestava, alegando que nunca encontrou nenhum celular, porém o PM continuava a exigir a devolução do celular que perdeu havia três meses.

No interrogatório, o réu negou a autoria delitiva afirmando “desconhecer” quem teria efetuado os disparos contra Adilson, conduzindo o veículo de sua propriedade. O policial confirmou que conhecia todos da área por ser morador antigo.

Crime

O crime ocorreu na madrugada do dia 19 de outubro de 2014, na passagem Damaris, Pratinha I, em Belém. A vítima estava conversando com três amigos quando o militar se aproximou em seu veículo, dirigiu-se na direção da vítima e seus amigos batendo o carro na calçada e quebrando um cano de água.

Poucos minutos após o militar retornou e parou o veículo a 50 metros de distância do grupo efetuando três disparos. Dois atingiram o peito da vítima que conseguiu correr alguns metros do local. No terceiro a arma negou fogo. O PM fugiu do local e dias depois foi preso no quartel onde estava lotado.

(Com informações do TJPA)

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