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Ônibus: mais de mil assaltos em 2017

Cerca de 200 assaltos a transportes coletivos foram registrados em dois dos principais municípios da Grande Belém apenas neste mês de junho. As informações são do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba, que estima ainda que o número referente

Cerca de 200 assaltos a transportes coletivos foram registrados em dois dos principais municípios da Grande Belém apenas neste mês de junho. As informações são do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba, que estima ainda que o número referente aos primeiros seis meses do ano já ultrapassem os mil assaltos. “Recebemos relatos de um caso todos os dias”, adianta o vice-presidente do sindicato, Cleiton Costa, sobre o alto índice de insegurança. “É uma situação lamentável tanto para o trabalhador quanto para o usuário. Nosso medo é que coisas piores aconteçam, ceifando a vida dessas pessoas”, diz.

O vice-presidente chega a citar o caso mais recente a que teve acesso, ocorrido no último sábado (24). Três homens armados anunciaram um assalto dentro de um ônibus da linha Mário Couto-Iguatemi e desviaram o veículo para a Alça Viária, onde deram início a ação, esvaziando o caixa do coletivo e tomando os pertences dos passageiros. “Esse desvio de rota é uma estratégia muito frequente, principalmente para a Alça Viária”, alerta.

SEM REGISTRO

Cleiton Costa afirma também que muitos dos assaltos sequer chegam a ser registrados nas delegacias, o que acaba gerando uma estatística que não condiz com a realidade. Ele reclama de algumas empresas de transporte que faltam com o apoio aos trabalhadores nessas circunstâncias e com as investigações. “Forçam o motorista a continuar fazendo viagem mesmo depois de ser assaltado”, explica.

Segundo Costa, além de eles estarem com o psicológico abalado, estado em que não deveriam conduzir um veículo, pondo a vida dos passageiros em risco, os motoristas ficam impedidos de ir às delegacias fazer o Boletim de Ocorrência assim que o crime acontece.

Outra conduta das empresas apontada como negativa pelo Sindicato é a dificuldade em entregar à Polícia as imagens de monitoramento interno dos veículos e a obrigação dos trabalhadores de algumas delas em reembolsar a companhia pelo dinheiro perdido durante o crime. “É um desrespeito com o trabalhador. É inadmissível que, depois de ter tido a vida em risco em um assalto, eles tenham de pagar por isso”, critica.

A falta de policiamento também é outro ponto levantado pelo vice-presidente como fator para os números altos. O responsável por isso para ele, no entanto, não seria a Polícia mas sim o Governo do Estado, que não dá o suporte necessário para que a corporação funcione da forma que deveria. “Eles não têm efetivo, nem estrutura. Falta carro, falta gasolina, falta policial...”, enumera.

HORÁRIO DE RISCO

O período entre as 19h e 21h é apontado por Cleiton Costa como o horário com mais frequência de assaltos a coletivos. O trecho mais perigoso seria todo o corredor da rodovia BR-316, no sentido Ananindeua-Marituba, sobretudo nos pontos de parada do Shopping Castanheira, da Galeria BR, do supermercado Líder BR e da passarela próxima à Prefeitura de Ananindeua.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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