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Manifestantes lembram chacina impune em Pau D'Arco

Dez cruzes de madeira com os nomes dos dez trabalhadores rurais chacinados no município de Pau d’Arco pela polícia há cerca de um mês marcaram o Ato Nacional pela Democracia e Contra Violência no Campo realizado ontem à noite, na Praça da República. A man

Dez cruzes de madeira com os nomes dos dez trabalhadores rurais chacinados no município de Pau d’Arco pela polícia há cerca de um mês marcaram o Ato Nacional pela Democracia e Contra Violência no Campo realizado ontem à noite, na Praça da República. A manifestação foi realizada por movimentos sociais, organizados no Comitê Paraense de Combate à Violência no Campo e nas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além de centrais sindicais e entidades representativas de trabalhadores.

Lideranças, artistas e representantes de movimentos se revezaram no microfone de cima de um grande trio elétrico condenando a escalada de violência que assola o campo brasileiro, que culminou com a chacina de Pau d’Arco, no sudoeste do Pará, quando nove posseiros e a presidenta do sindicato de trabalhadores rurais foram assassinados pela PM.

Leia também: Fórum pede exoneração do secretário de segurança

Segundo o ator Osmar Prado, do Movimento Humano Direitos (MHuD), não há como não reagir com relação aos desmandos que, nos últimos anos, têm resultado em assassinatos de camponeses por questões agrárias, e na periferia que atinge as populações negras e pobres. “Isso tudo resulta em chacinas covardes, violentas e com requintes de tortura, como as que ocorreram aqui. Não podemos ficar indiferentes a isso”, diz.

Segundo as manifestações, no caso da chacina de Pau d’Arco, assim como no Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, são os agentes públicos, as forças policiais doEstado do Pará, os próprios assassinos de posseiros e trabalhadores rurais.

A atriz paraense Dira Paes, vice-presidente do MHuD, questionou por onde andavam os manifestantes que promoveram panelaços e apitaços que tomaram as ruas meses atrás pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff. “Quem se omite também é conivente com esses crimes”, condena.

Com o filho Martin no colo, Dira disse que deseja um futuro melhor para seus filhos e para os paraenses. “Temos que multiplicar nossas ideias e ideais. Só eu não sou ninguém. Juntos somos mais fortes! Não se trata de uma luta partidária, mas pela sobrevivência... A gente não vai se calar”.

A presidente nacional da CUT, Carmen Foro, que é paraense, criticou que um mês depois da chacina de Pau d’Arco, o Governo do Estado ainda não tenha tomado nenhuma resolução concreta para agilizar a solução da chacina de Pau d’Arco. “A polícia no Pará não protege. Mata. Tanto no campo quanto na cidade, violando os Direitos Humanos. Parece que nada aconteceu. Por isso pedimos a saída da cúpula da Segurança Pública do Estado.”

(Luiz Flávio/Diário do Pará e Redação)

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