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Bolo e parabéns para "celebrar" obra inacabada

Teve bolo e música de parabéns para lembrar os 2 anos de uma obra que começou em 2015, mas que até hoje, não foi concluída, na rua dos Comerciários, bairro da Cabanagem, em Belém. Depois de entregar cerca de 10 abaixo-assinados à Prefeitura de Belém e ser

Teve bolo e música de parabéns para lembrar os 2 anos de uma obra que começou em 2015, mas que até hoje, não foi concluída, na rua dos Comerciários, bairro da Cabanagem, em Belém. Depois de entregar cerca de 10 abaixo-assinados à Prefeitura de Belém e serem ignorados, os moradores daquela via resolveram chamar a atenção do prefeito Zenaldo Coutinho com o protesto inusitado. Pelo menos 5 crateras inviabilizam o tráfego na via.

Os moradores se concentraram dentro de um dos buracos para denunciar os problemas que enfrentam ali e que foram agravados após o começo das obras, que seguem paralisadas. Membro da comissão de moradores que cobra melhorias para a Cabanagem, o universitário Wellington Frazão, 29 anos, recolhia assinaturas para um novo abaixo-assinado. O objetivo é pressionar Zenaldo a retomar as obras no local. Segundo Frazão, na eleição passada, a Prefeitura reiniciou as obras. Mas, passado o pleito eleitoral, o local foi novamente abandonado.

Veja imagens do protesto com bolo.

Inicialmente, a obra foi orçada em cerca de R$ 1 milhão, segundo Frazão. “Ano passado passou para R$ 3 milhões, para abranger outras vias. Mas, nenhuma rua recebeu serviço”, critica. O morador disse ainda que a população resolveu se mobilizar antes de ocorrer uma suposta visita do prefeito ao bairro, que deve ocorrer no próximo dia 31. “A intenção é que ele venha resolver o problema e não para fazer novas promessas”, afirma Frazão, acrescentando que, no ano passado, os funcionários de uma empresa contratada para fazer o serviço alegaram falta de repasse da verba para dar continuidade aos trabalhos.

No bolo, a reclamação contra a demora na conclusão da obra. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

ABANDONO

Moradora da via há 11 anos, a costureira Sebastiana Noronha da Silva, 45, reclamou que a rua sempre esteve em condições precárias. Contudo, a situação piorou depois que a Prefeitura abriu a via e deixou da forma na qual se encontra hoje. Ela informa que, por ali, não passam caminhões de lixo, entregadores de gás, viaturas da Polícia Militar nem ambulâncias. “Só não está pior porque os moradores se reúnem para colocar sacos dentro dos buracos. Mas, quando chove, vira um rio”.

Ela precisou levantar o piso da sua casa para a água da chuva não invadir. A via também é palco de acidentes, já que é comum motociclistas, ciclistas e pedestres caírem nos buracos. Foi o que aconteceu com o carpinteiro Sérgio Pinheiro, 46, que costuma trafegar pelo local de bicicleta. “Vinha por debaixo de chuva e não enxerguei o buraco. Tive de dar meu jeito para sair”, reclama.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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