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Ave extinta em Belém será reintroduzida no Utinga

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e a Fundação Lymington, de São Paulo, seguem em andamento com o Projeto de Reintrodução e Monitoramento de ararajubas (Guaruba guarouba) em Unidades de Conservaçã

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e a Fundação Lymington, de São Paulo, seguem em andamento com o Projeto de Reintrodução e Monitoramento de ararajubas (Guaruba guarouba) em Unidades de Conservação da região metropolitana de Belém, com o objetivo de relocá-las em seus habitats naturais.

A primeira área a receber as ararajubas é o Parque Estadual do Utinga (PEUt), onde está sendo preparada a instalação de viveiros de reabilitação onde as aves serão abrigadas, enquanto passarão por um treinamento, com duração de quatro meses, para que sejam adaptadas ao meio onde serão soltas. As aves chegarão no Parque no final do mês de junho e a soltura está prevista para o mês de outubro. No total, serão realizadas três solturas. Treze aves seráo devolvidas à liberdade nesta primeira.

O reconhecimento da área, para a construção de viveiros, foi feito no ano passado durante a visita do diretor e presidente da Fundação Lymington, William Wittkoff, de Linda Wittkoff e do médico veterinário Andre Saidenberg, a Belém. O projeto está sendo coordenado pelo Dr. Luís Fabio Silveira, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), sob a execução do Biólogo Marcelo Vilarta, Mestre pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Na lista nacional de animais ameaçados de extinção, a espécie ararajuba, uma ave de médio porte, encontra-se na categoria 'vulnerável' (que enfrenta um risco elevado de extinção na natureza em um futuro bem próximo). Na região metropolitana de Belém já não há registros dessa espécie. Justamente por sua beleza, esse animal é vítima do tráfico de animais silvestres e corre o risco de desaparecer das matas do Brasil, único lugar no mundo onde ainda existe.

Para que a reintrodução aconteça, um manejo pré-soltura criterioso garante a adaptação às condições externas na natureza, tornando as aves mais preparadas para que sobrevivam no habitat natural após a soltura. A ave deve estar em boas condições de saúde, apresentando bom desempenho de vôo, andando e enxergando bem os alimentos e os predadores, alimentando-se, com o empenamento completo nas asas e boa plumagem no corpo. Após os processos de soltura no PEUt, terá início a etapa de monitoramento, em que se observará e avaliará a capacidade de sobrevivência das aves às novas condições. Essa etapa dura aproximadamente um ano.

A equipe planeja desenvolver o mesmo trabalho no Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) Metrópole da Amazônia, também situado na região metropolitana de Belém.

(Agência Pará)

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