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Manifestantes invadem aterro sanitário em Marituba

Moradores do município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (21), contra a permanência do aterro sanitário no local. Cerca de 3 mil pessoas se concentraram na praça Matriz do município e, às 09h

Moradores do município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (21), contra a permanência do aterro sanitário no local.

Cerca de 3 mil pessoas se concentraram na praça Matriz do município e, às 09h30, saíram em caminhada rumo ao aterro sanitário.

Os manifestantes gritavam "Fora, lixão!" e "Fora, Revita!", além de exibir cartazes pedindo a saída do aterro. Eles chegaram ao local por volta das 11h.

Alguns manifestantes invadiram o aterro sanitário e quebraram a guarita principal, caminhões e objetos que estavam no local.

Eles também incendiaram parte do maquinário da empresa e outras estruturas.

(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

(Foto: via Whatsapp)

(Foto: via Whatsapp)

(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Sob vigilância da Polícia Militar, os manifestantes deixaram a área particular, no início da tarde, e ficaram concentrados na via que dá acesso ao aterro sanitário. Com o tempo, dispersaram e deixaram o local.

De acordo com os policiais militares, apesar dos materiais quebrados e incendiados, os manifestantes não resistiram à atuação policial.

Os manifestantes pretendiam bloquear a rodovia BR-316 durante a manhã, porém, após a liminar expedida pelo juiz Jorge Ferraz de Oliveira Junior, 5ª Vara Federal de Belém, na tarde de quinta-feira (20), a manifestação foi cancelada.

A liminar estabeleceu multa de R$ 5 mil para quem "ocupar, obstruir e ou dificultar a passagem em quaisquer trechos da rodovia BR-316".

EMPRESA REPUDIA DEPREDAÇÃO DE INSTALAÇÕES

A empresa responsável pelo aterro sanitário, Guamá Tratamento de Resíduos, repudiu e lamentou a atitude dos protestantes, que depredaram instalações do local.

Em resposta à solicitação feita pelo DOL, a empresa disse ter "certeza de que a invasão não representa o sentimento da comunidade, mas foi resultado de uma ação de grupos isolados, em total desrespeito à lei e às instituições."

Disse também que "ainda que a operação tenha sido significativamente afetada", "a empresa voltará a receber caminhões de lixo ainda hoje, sexta-feira, após as 19h."

A nota também aponta que naquele momento o secretário de Estado de Meio Ambiente visitava o local para "acompanhamento das obras de melhoria do empreendimento", sendo que, "imediatamente após a invasão, o aterro foi evacuado para a segurança dos funcionários" e "os danos patrimoniais estão sendo inventariados."

Confira outro trecho da nota:

Apesar do episódio de invasão, os técnicos da Guamá puderam apresentar ao Secretário de Estado de Meio Ambiente, in loco, as ações de melhoria implementadas no aterro sanitário, as mesmas apresentadas em documento protocolado pela empresa junto à Semas.

Quanto à suposta liminar, a Guamá informa que desconhece tal medida, tendo conhecimento genérico pela imprensa e, portanto, não pode se manifestar por não ter sido notificada.

Reforça, no entanto, que vem seguindo as instruções recebidas até o momento pelas autoridades. A empresa está confiante de que seus esforços de regularização do empreendimento serão reconhecidos pelo Governo, justiça e sociedade. Assim, a empresa poderá continuar no ritmo acelerado de execução das obras de melhorias no empreendimento.

A Guamá reitera que segue a legislação e regulamentação do setor, possuindo todas as licenças e autorizações pertinentes para a operação do aterro sanitário de Marituba, único empreendimento deste porte no Pará. Reitera, também, que deverá atender todas as recomendações da Semas, sempre em respeito às comunidades e ao meio ambiente, estando aberta ao diálogo transparente.

(DOL com informações de Marcos Aleixo/RBATV)

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