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Paraenses resgatam o FGTS inativo

Quando a dona de casa Rosa Maria Sales, 66, viu na tevê que o Governo Federal pagaria as contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ela comemorou a chance de receber um dinheiro extra. “Trabalhei em uma empresa, em 1996, e pedi demis

Quando a dona de casa Rosa Maria Sales, 66, viu na tevê que o Governo Federal pagaria as contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ela comemorou a chance de receber um dinheiro extra. “Trabalhei em uma empresa, em 1996, e pedi demissão”, lembra. Certa que o pagamento estava em sua conta, ontem, ela chegou à agência da Caixa Econômica Federal, em São Brás, às 7h. Mesmo enfrentando uma longa fila para entrar no banco, Rosa permanecia bem humorada. “Chegou em uma boa hora. Vale-tudo, para ter um dinheiro e arrumar minha casa”, brinca.

Neste sábado, a Caixa iniciou o pagamento das contas inativas do FGTS para trabalhadores nascidos nos meses de março, abril e maio. Na Região Metropolitana de Belém (RMB), 12 agências funcionaram de 9h às 15h, para o atendimento exclusivo aos trabalhadores com direito ao saque das contas inativas do FGTS. Segundo o vice-presidente de Ativos de terceiros da Caixa, Flavio Eduardo Arakaki, o calendário para pagamento foi antecipado de segunda-feira, 10, para ontem. “Queremos garantir a comodidade das pessoas, pois na próxima semana teremos feriado (Semana Santa)”, explica.

Certo do destino do dinheiro que vai receber do FGTS, o funcionário público, Samuel Pedroso Rocha, de 43, também chegou cedo à agência. “Antes das 8h, estava aqui. O dinheiro vai para poupança e outra parte para pagar dívidas”, garante. Samuel pediu demissão de uma empresa que trabalhava em Goiânia (GO), em 2006, e logo mudou-se para Belém. “Na minha nova casa, vou pegar um dinheiro que nem esperava, e dar um gás nas finanças”, comemora.

Para o técnico em telecomunicação, Luiz Augusto Silva, 48, o dinheiro vai aliviar as dívidas. “É pegar e pagar: será automático”, diz, sorridente. No entanto, nem para todo mundo o sábado foi de comemoração.

PAGAMENTO

Na segunda etapa dos saques das contas inativas, é a com maior lote de pagamento. A Caixa estima que em todo País, será pago em R$ 11 bilhões, para 7,7 milhões de pessoas têm direto a saque, “60% mais que na primeira fase”, observa Flavio Eduardo Arakaki. O calendário de pagamento vai até o dia 30 de julho. No Pará a expectativa é de 111 mil trabalhadores, para o volume de R$111 milhões.

Na primeira fase, a Caixa atingiu cerca de 78% dos pagamentos previstos. Na próxima segunda, terça e quarta-feira, as agências abrirão às 8h. Quem tem até R$3 mil, pode sacar nos caixas eletrônicos. A partir deste valor, a pessoa deve se encaminhar à ‘boca do caixa’, e receber por ordem de pagamento.

QUEM PODE SACAR

- De acordo com a Medida Provisória 763/16, o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015.

ATENDIMENTO

- Nesta segunda (10), terça (11) e quarta-feira (12) as agências vão funcionar das 8h às 16h.

SE ESTIVER DEVENDO...

- Se o valor a ser resgatado seja suficiente para quitar alguma dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, avalie a opção de investir o valor para ter força para negociar no futuro.

- O principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal.

SE O BOLSO ESTIVER ESTÁVEL

- Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é preocupante, pois na ausência de uma meta, o valor pode acabar sendo utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (1 ano), outro de médio prazo (entre 1 e 10 anos) e outro de longo prazo (a partir dos 10 anos).

FONTE: Reinaldo Domingos, educador financeiro

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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