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40 milhões têm interesse por qualificação

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, recém divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram o grande desejo dos brasileiros por qualificação profissional e a valorização desse tipo de for

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, recém divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram o grande desejo dos brasileiros por qualificação profissional e a valorização desse tipo de formação no país.

De acordo com os dados, mais de 40,2 milhões de pessoas disseram ter interesse nesse tipo de educação.Os dados da Pnad estão em linha com pesquisa feita em 2014 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope, segundo a qual 90% dos entrevistados concordavam que quem faz ensino técnico tem mais oportunidades no mercado de trabalho do que aquele que não faz nenhum curso. Na época, a percepção também era positiva sobre salários, 82% concordavam que os profissionais com certificado de qualificação profissional têm salários maiores do que aqueles que não possuem essa formação.

Mercado de trabalho

Para quem deseja ingressar no mercado de trabalho através da educação profissional já encontra um cenário animador no Pará.

O Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, elaborado pelo SENAI, aponta que o estado precisará qualificar 280.458 trabalhadores em ocupações industriais nos próximos quatro anos. São profissionais para trabalharem na indústria ou em atividades de serviços e comércio que atendam direta e indiretamente o setor industrial. As áreas que mais vão demandar formação profissional no Pará, segundo o estudo, devem ser construção civil e meio ambiente/produção.

O Senai, que é formador de mão de obra para o setor produtivo, vem se preparando para atender a esta demanda. Com trabalhos de reformas e ampliações de suas escolas, a instituição modernizou seus centros e ampliará sua oferta de vagas. Para o Senai, a educação profissional é o caminho mais rápido para a inserção dos jovens no mercado de trabalho e para a recolocação dos trabalhadores que ficam desempregados.

Para o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, a recente reforma do ensino médio irá aproximar o Brasil do que já ocorre em países mais avançados, que incentivam a educação técnica. “O mercado precisa de profissionais com formação técnica e muitas pessoas têm vocação para essas carreiras. A reforma do ensino médio está na direção correta. Esperamos que a nova legislação abra mais oportunidades aos jovens de terem esse tipo de qualificação”, explica.

“Desde a crise de 2008, todos os principais países reforçaram seus marcos legais e construíram políticas públicas de valorização e ampliação da educação profissional. E precisamos avançar. Na Europa, em média, 50% dos estudantes fazem o ensino médio junto com educação profissional enquanto, no Brasil, são cerca de 10%”, disse Lucchesi.

(Com informações do Senai)

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