A partir de abril, deve passar a valer uma nova tabela de preços de medicamentos em todo o País. Segundo estimativa feita pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o reajuste deve chegar a 4,76%, mesmo número do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação. Em 2015, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%. Em 2014, o reajuste foi de 5,68%.
O fim do mês de março é o período em que o governo anuncia o percentual máximo permitido de reajuste nos preços após cálculos que envolvem inflação, produtividade e concorrência no setor.
O impacto gerado ao consumidor brasileiro é direto, já que o quesito “preço” influencia em grande parte a decisão do consumidor na hora de levar um medicamento para casa.
É o que revela uma pesquisa feita pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec). De acordo com os resultados do estudo, 45% dos consumidores trocam os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço, em busca de economia.
Desde os 13 anos de idade, a contadora Fabiane Silva toma medicação para os sintomas do lúpus. Hoje, aos 29, ela conta que faz uma grande economia comprando pela internet.
“Preciso tomar remédio todo dia e a medicação é muito cara. O mesmo remédio que compraria nas farmácias por um preço médio de R$ 400 consegui adquirir por R$ 120, depois de pesquisar bastante”, conta.
(Wal Sarges/Diário do Pará)
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