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Belém: 8ª capital mais barata para se comer fora

Pelo menos em 3 dias na semana, o chapista Isaac Moreira, 35, tem de almoçar fora de casa. A despesa com comida chega a custar até 40% do salário de Isaac. Para não deixar de se alimentar, ele procura espaços que oferecem comida de qualidade e bom preço.

Pelo menos em 3 dias na semana, o chapista Isaac Moreira, 35, tem de almoçar fora de casa. A despesa com comida chega a custar até 40% do salário de Isaac. Para não deixar de se alimentar, ele procura espaços que oferecem comida de qualidade e bom preço. “Com R$ 15 compro um PF (prato feito) e bebida. Tudo de bom”, conta. No centro comercial e na feira do Ver-o-Peso, é possível encontrar prato de até R$8. E não é para menos que Belém é a 8ª capital mais barata do País para comer fora de casa, conforme uma pesquisa do Datafolha.

O estudo, feito em novembro de 2016, levou em consideração o valor da refeição completa: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café. E, em Belém, pode-se encontrar tudo isso pelo valor médio de R$ 30,26, que está abaixo da média nacional, que é de R$ 32,94. A capital mais cara é Florianópolis (SC), que cobra R$ 43,53 pela refeição nos restaurantes. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo instituto paulista em 51 cidades brasileiras. O estudo foi encomendado pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação (Assert) e foi denominada “Preço Médio Refeição 2016”.

Elem Guilherme, 27, vende refeições no Ver-o-Peso. Os preços vão de R$ 8, prato simples, até R$ 20, acompanhado do açaí. Ela conta que os seus clientes não costumam pedir café após o almoço, mas o suco de fruta é vendido por R$2. “Vai o que dá o bolso da pessoa. Com R$10 reais, come e bebe aqui”, reforça.

PREÇOS

Com a crise, Daniela Nascimento, 41, que também vende refeições no Ver-o-peso, afirma que a venda caiu quase 70%. “Tudo aumentou. Por isso, temos de repassar aos clientes”, diz.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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