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RBATV veicula última matéria da série da Belo Sun

Na última reportagem da série de 4 matérias, a RBATV exibiu, ontem, a resistência de movimentos sociais e as promessas de desenvolvimento com a instalação do empreendimento Volta Grande, Belo Sun Mineração, no sudeste do Pará. A equipe de reportagem foi a

Na última reportagem da série de 4 matérias, a RBATV exibiu, ontem, a resistência de movimentos sociais e as promessas de desenvolvimento com a instalação do empreendimento Volta Grande, Belo Sun Mineração, no sudeste do Pará. A equipe de reportagem foi até o garimpo do galo, na região de Altamira.

Localizado às margens do Rio Xingu, o garimpo está abandonado. A placa de instalação da Belo Sun sinaliza para o acampamento base do projeto que pretende ser um dos maiores da mineração do Brasil. Alguns trabalhadores da empresa começaram as atividades na base que foi construída próximo do local onde o ouro será extraído. Mauro Barros, diretor da Belo Sun, diz que a empresa dará prioridade à mão de obra local. Para isso, o representante da mineradora canadense afirma que será exigida comprovação de, no mínimo, 2 anos de residência na região.

CRÍTICAS

José Celacanto, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), diz que a Belo Sun é um empreendimento criticado. Segundo ele, a licença foi dada sem ouvir as comunidades. “O desrespeito com a população indígena é grande e com a própria vida garimpeira artesanal”, opina José. Ainda de acordo com ele, a maior preocupação é com a população que mora ao redor do projeto. “Esses impactos tendem a acontecer, haja vista que há duas comunidades indígenas muito próximas”, reforça. O investimento do projeto de extração de ouro é de R$ 1,22 bilhão.

No entanto, a Belo Sun virou tema polêmico. Para um garimpeiro que atua na região há cerca de 40 anos, o projeto não é bem-vindo. “Como alguém fica satisfeito se outro chega dentro do seu local de trabalho, onde viveu a vida inteira, e você é escorraçado?”, questiona o morador.

Antes de a licença ser liberada, a Defensoria Pública tentou impedir o projeto devido aos riscos que oferece às famílias próximas à área do empreendimento. “Os impactos em terras indígenas não tinham sido levados em consideração”, afirma a defensora pública Andreia Macedo.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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