Comércio perde mais de 11 mil postos formais

O setor comércio foi o segundo com maior perda de postos de trabalhos formais nos últimos dois anos, segundo estudos do Dieese/PA divulgados nesta quarta-feira (1º).

De acordo com o Dieese/PA, no comparativo entre admitidos e desligados, de janeiro a dezembro de 2015, o setor comércio no Pará apresentou queda de aproximadamente 2,00% na geração de empregos formais.

Em janeiro a dezembro de 2016, essa queda foi ainda maior, atingindo cerca de 4,00% na geração de empregos no setor, de acordo com o novo balanço sobre a trajetória de empregos formais no Pará, elaborada pelo Dieese/PA, com base em dados oficiais do Ministério do Trabalho (CAGED).

Emprego formal no setor comércio

Segundo o Dieese/PA, de janeiro a dezembro de 2016, foi registrada uma queda de 3,96% no emprego formal. Em todo o Pará, 74.133 funcionários foram admitidos e 82.552 foram desligados, gerando um saldo negativo de 8.419 postos de trabalho fechados.

A análise do Dieese/PA aponta ainda que, em 2015 e 2016, tanto o comércio varejista quanto o atacadista apresentaram saldos negativos de empregos formais.

De janeiro a dezembro de 2016, por exemplo, foram feitas 60.806 admissões no segmento varejista paraense, entretanto foram registrados 68.807 desligamentos.

Referente ao mesmo período, o segmento atacadista paraense registrou 13.327 admissões contra 13.745 desligamentos.

As análises do Dieese/PA mostram ainda que, de janeiro a dezembro de 2016, no setor comércio, todos os estados da região Norte apresentaram saldos negativos de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Pará.

Pará na mira do desemprego

No Estado foi registrada a perda de 8.419 postos de trabalhos. Em seguida está o Amazonas com 3.516 postos, Rondônia com a perda de 2.707 postos, Tocantis com 1.391, Acre com 1.219, seguidos do Amapá e Roraima, com a perda de 1.141 e 430 postos de trabalho.

(DOL)