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Produtores cobram infraestrutura para produção

Sob o pretexto de comparecer ao lançamento do programa Pará 2030, do Governo do Estado, produtores rurais se reuniram, ontem, com representantes do Poder Executivo para falar de um dos problemas que mais assolam quem trabalha com o agronegócio no Pará: o 

Sob o pretexto de comparecer ao lançamento do programa Pará 2030, do Governo do Estado, produtores rurais se reuniram, ontem, com representantes do Poder Executivo para falar de um dos problemas que mais assolam quem trabalha com o agronegócio no Pará: o
escoamento da produção.

O empresário Olavo Teixeira, produtor de queijos e leites na região do Marajó, reclama da demora para conseguir transportar sua produção. “É uma região que peca quando o assunto é infraestrutura de estradas. São 22 municípios e só há uma via ligando 2 deles”, afirma, citando as cidades de Cachoeira do Arari e Salvaterra, “onde se concentram os poucos investimentos que são feitos”, lamenta.

Ele diz ter participado da reunião com o intuito de expor a necessidade de incluir o Marajó nas premissas do Pará 2030. Sua fazenda, em um concurso recente, foi considerada a segunda melhor produtora de todo o Marajó, um indicativo de que se trata de uma área com muito potencial lucrativo.

“Investimento não chega sem infraestrutura. Nossa situação é de abandono. Perde o Estado, que deixa de arrecadar impostos. Perde o lado social, já que não chegam escolas, não chega a segurança”, destaca. Já o pecuarista Júlio Adolfo da Silva Filho, atuante na região de Tucuruí, acredita na necessidade de um esforço conjunto, unindo Governo do Estado e entidades produtoras no intuito de ter uma política de exportação eficaz. “Falta uma prospecção a novos mercados, já que o local só absorve 1/3 da produção”, avalia.

Região do Marajó não conta com infraestrutura de estradas (Foto: Divulgação)

DEMANDA

O zootecnista Guilherme Minssen explica que a reunião de ontem veio para atender uma demanda dos próprios produtores, que cobram do Governo do Estado respostas para problemas relacionados, principalmente, à infraestrutura e ao escoamento da produção. “O produtor quer segurança jurídica para trabalhar e exportar, condições básicas de segurança. Pelo menos o cumprimento dos mandatos de reintegração de posse”, afirma Guilherme.

Ele se refere à situação de terras produtivas destinadas a assentamentos agrários, que foram abandonadas. “Esse pessoal que está aqui tinha de estar nas fazendas trabalhando. Porém, boa parte está parada por causa de problemas sociais agrários”, lamenta.

"Investimento não chega sem infraestrutura. Nossa situação é de abandono”. Olavo Teixeira - empresário da região do Marajó (Foto: Ricardo Amanajás)

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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