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Freiras são acusadas de maltratar idosos no Pará

Quatro freiras suspeitas de praticar maus-tratos a idosos abrigados na Casa São Vicente de Paulo, localizado em Paragominas, sudeste paraense, foram afastadas da administração da instituição. O afastamento foi determinado pelo juiz Wander Luís Bernardo,

Quatro freiras suspeitas de praticar maus-tratos a idosos abrigados na Casa São Vicente de Paulo, localizado em Paragominas, sudeste paraense, foram afastadas da administração da instituição.

O afastamento foi determinado pelo juiz Wander Luís Bernardo, da 2ª vara cível e empresarial de Paragominas, em resposta a um pedido do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA)

Após inspecionar o abrigo, o MP identificou condições inadequadas de higiene, apropriação de dinheiro indevido, restrição de alimentos, dentre outras situações que violam o Estatuto do Idoso.

A decisão do juiz, tomada nesta sexta-feira (29), afasta da administração da Casa São Vicente de Paulo as freiras Emília Estevam dos Santos, Rosalva Cardoso Pinheiro, Marlene Olanda de Souza e Marcilene dos Santos Sousa.

Segundo a decisão, elas têm 24h para retirar pertences pessoais do abrigo e deixar o local, com multa diária de R$ 1 mil caso descumpram a decisão.

Filial do Abrigo João de Deus, a Casa São Vicente de Paulo abriga atualmente 22 idosos. Após receber denúncia de maus-tratos aos idosos, o promotor Reginaldo Álvares, titular da Promotoria de Justiça do município, inspecionou o local e constatou as irregularidades.

“O alimento é igual para todos, sem distinguir se possuem hipertensão ou diabetes. É estarrecedor que os idosos fiquem desde as 17h, horário da última refeição, de um dia até o dia seguinte sem nenhuma alimentação”, argumentou o promotor na ação.

O promotor verificou ainda que as roupas utilizadas pelos idosos, fruto de doação, costumavam ser vendidas pelas freiras em uma loja vizinha ao abrigo.

Idosos relataram ao promotor que as freiras retinham integralmente o benefício social pago aos abrigados, que deveriam receber 30% do valor.

Além de acatar o pedido para afastar as quatro freiras da administração do abrigo, a Justiça notificou a matriz Abrigo João de Deus a adotar as providências necessárias.

(Com informações do Ministério Público)

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