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Juíza ouve dois acusados de fraudes na Alepa

Durante toda a manhã e parte da tarde desta quarta-feira (2), foram ouvidos mais dois acusados de participar do esquema de fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa. A primeira interrogada foi Semel Charone Palmeira, que confessou ter partic

Durante toda a manhã e parte da tarde desta quarta-feira (2), foram ouvidos mais dois acusados de participar do esquema de fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa. A primeira interrogada foi Semel Charone Palmeira, que confessou ter participado das fraudes na folha de pagamento durante os três anos que trabalhou na Casa.

A ex-servidora, que assumiu o cargo comissionado de secretária do Gabinete Civil na gestão da presidência do deputado Domingos Juvenil, no período de 2007 a 2010, respondeu todas as perguntas da juíza Alda Gessyane, titular da 11ª Vara Criminal de Belém, onde tramita o processo. Em seguida, a acusada também respondeu às perguntas dos promotores de Justiça Arnaldo Azevedo e Márcia Beatriz, além dos 14 advogados habilitados presentes à audiência.

Ao chegar no local da audiência, os advogados da acusada, Américo Leal e Ana Maria Leal, informaram que ela não permitiria veiculação de sua imagem pela imprensa, sendo atendida pela juíza, que manteve cinegrafistas e fotógrafos do lado de fora da sala, mas não impediu que os jornalistas ouvissem o interrogatório, já que o processo não corre em segredo de Justiça.

Durante a audiência, a ré declarou que ao assumir o cargo na Alepa soube pela então chefe da Seção da Folha de Pagamento e da Diretoria de Gestão de Pessoas, Mônica Pinto, que era rotina dos diretores inserirem e excluírem nomes na folha de pagamento.

Charone Palmeira disse que Monica Pinto teria ido à presidência da Casa para dar boas vindas a ela e informar-lhe sobre o esquema para aumentar o salário que percebia, cerca de R$ 10 mil, mensais. Bastava que a nova servidora arranjasse nomes de pessoas conhecidas e de sua confiança para inserir na folha, e que receberia 10% a cada nome.

Entre os nomes inseridos na folha de pagamento constavam os de familiares de Semel, entre os quais a sogra e o marido da ex-servidora, entre outras pessoas da família Beato de Freitas.

Outro acusado

No começo da tarde foi interrogado o chefe do Gabinete Civil Edmilson Campos. O réu alegou que trabalhou por três anos na Casa Legislativa e que durante sua permanência recebeu pelo órgão e pela Sagri, onde exercia a função de engenheiro.

O ex-chefe de gabinete alegou que nunca viu uma folha de pagamento e que o bilhete apreendido pelo Ministério Público na operação deflagrada que mandava Monica Pinto excluir alguns e manter outros servidores teria sido forjado pela então chefe da Folha de Pagamento.

Os interrogatórios prosseguem nesta quinta-feira (3), quando serão ouvidos Mylene Vânia Carneiro, Elzilene Maria Lima Araujo e José Caddah.

(DOL com informações do TJPA)

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