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Somente uma vítima da chacina tinha antecedentes

Dos 10 mortos na chacina de 2014, apenas um tinha antecedentes criminais, mas sem envolvimento com a morte do cabo PET. A informação foi dada pelo diretor de Polícia Metropolitana da Polícia Civil Cláudio Galeno, na Câmara Municipal de Belém (CMB), durant

Dos 10 mortos na chacina de 2014, apenas um tinha antecedentes criminais, mas sem envolvimento com a morte do cabo PET. A informação foi dada pelo diretor de Polícia Metropolitana da Polícia Civil Cláudio Galeno, na Câmara Municipal de Belém (CMB), durante a sessão especial que debateu a violência no Estado e a relação das milícias com as mortes na periferia da capital, no ano passado. Galeno foi invasivo nas respostas e, além de não revelar os pormenores da investigação, não estipulou prazos para a conclusão do caso. A declaração do diretor da Polícia levantou uma série de indagações da vereadora Sandra Batista (PcdoB), em seu pronunciamento, direcionadas ao Governo do Estado sobre a chacina, que completou 1 ano em novembro.

Além de questionar a dificuldade das Polícias Civil e Militar quanto ao reconhecimento de grupos de extermínio e de milícias dentro das corporações, a parlamentar questionou o Governo sobre a causa da morte do cabo Pet e a relação do crime contra ele e os assassinatos de traficantes que pretendiam dominar os bairros da Terra Firme, Guamá e Jurunas. Sandra Batista também perguntou se há facções dentro da Polícia e, em especial, na Rotam. Ela quis saber, ainda, a razão de as autoridades não terem se manifestado logo após os crimes que vitimaram 10 jovens, inclusive um deficiente.

Além disso, a vereadora responsabilizou a Prefeitura de Belém da falta de espaços de lazer para a juventude da periferia, como prevenir a criminalidade e a violência. De acordo com a vereadora, o inquérito que corre em segredo de justiça teria apontado o envolvimento de pelo menos 100 pessoas com essas mortes, caracterizando crime organizado.

EXAMES

Cláudio Galeno informou que foram feitos 30 tipos de exames periciais e que os projéteis encontrados em cada um dos corpos das vítimas foram diferentes, oriundos de locais distintos e feitos por grupos também diferentes. A conclusão exposta por Galeno é a de que na situação específica da Terra Firme, existia “um conflito entre ex-agentes do tráfico e um grupo de traficantes, principalmente sobre a arrecadação com segurança privada e com o tráfico de drogas”. Os autores da morte de Pet, ainda conforme Galeno, acusam o policial e seus parceiros de assassinarem dois grandes traficantes conhecidos na Terra Firme: Adriano e Dedé. Dos 11 inquéritos policiais – contando com a morte do cabo Pet –, apenas 3 teriam sido concluídos.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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