plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
ALTAMIRA

Projeto da Emater revitaliza açaizais nativos do rio Xingu

O projeto da Emater ajuda ainda assentados da reforma agrária. Açaí nativo do Xingu faz parte do processo que visa recuperação ecológica da área

Imagem ilustrativa da notícia Projeto da Emater revitaliza açaizais nativos do rio Xingu camera Projeto parte de ajuda aos assentados e da recuperação ecológica da área | Agência Pará

Assentados da reforma agrária de Altamira, na Transamazônica, estão começando a receber apoio direcionado do Escritório Local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), para recuperar ecologicamente áreas alteradas por desmatamento nas margens dos igarapés Dispensa e Palhal, os quais desaguam no rio Xingu. A meta consta como uma das inovações do Plano de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) 2024, o documento de planejamento da Emater para o ano.

Em fase de prospecção e mobilização, o projeto-piloto para sustentabilidade de áreas de preservação permanente (APPs) e para desembargo ambiental de propriedades da agricultura familiar, é parceria entre Emater, Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor) e Prefeitura, na contemplação de um total de 72 famílias, entre moradoras do assentamento federal Assurini e da zona rural tradicional do município.

O objetivo é revitalizar os açaizais nativos pela implantação de sistemas agroflorestais (Safs) com incidências amazônicas tais quais jenipapo, samaúma e taperebá.

CONTEÚDO RELACIONADO:

A vendedora de açaí, a startup e a melhor forma de produzir

Além de se referirem à flora original, as essências florestais e espécies frutíferas recompõem necessidades do biossistema, atraindo e alimentando animais silvestres, como macacos, pássaros e roedores. Já o crédito rural das linhas B e Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) deve gerar contratos individuais de até R$ 40 mil.

Segundo o chefe do Escritório Local da Emater em Altamira, o técnico em agropecuária Josué Cavalcante, é cabível aproveitar várias frentes, de meio ambiente à comercialização.
“As APPs são de recomposição obrigatória [pela legislação]. A devastação diminuiu muito essas áreas. Vamos manejar, enriquecer com espécies nativas, aproveitar o palmito, trabalhar com o reaproveitamento como um todo. Vamos diagnosticar também algumas propriedades que estão embargadas, o que impede que o agricultor acione financiamento e o que futuramente pode até vir a impedir comercialização, a exemplo do cacau. São reuniões, parcerias, conscientização. Essa é a ideia”, pontua.
VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias