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População do Pará está envelhecendo e precisa se cuidar

Pessoas com mais de 60 já são 876 mil no Estado, o que reforça a necessidade de se manter hábitos saudáveis no dia a dia para quem quer chegar (ou está) na terceira idade com o corpo e a mente em dia

Imagem ilustrativa da notícia População do Pará está envelhecendo e precisa se cuidar camera Idosos já representam 10% da população paraense | (Foto: Celso Rodrigues/Dário do Pará)

O IBGE divulgou dados atualizados do Censo Demográfico 2022 e um dos recortes referente ao estado do Pará revela que a população está envelhecendo mais. De acordo com a pesquisa, os idosos representam 10,7% da população paraense, somando um total de 876.422 pessoas com 60 anos ou mais. A realidade deixa um alerta para que as pessoas cuidem do corpo e da mente, desde cedo, para chegarem na terceira idade mais dispostas e com saúde.

Adotar bons hábitos como uma dieta balanceada e exercícios regulares, por exemplo, pode ajudar no fortalecimento do corpo. A médica geriatra, Niele Silva, reforça que esses cuidados são fundamentais para envelhecer com qualidade de vida. Além disso, destaca a importância de evitar o fumo e o consumo excessivo de álcool para prevenir possíveis doenças, ingerir líquidos adequadamente e ter boas noites de sono.

“Ter boas noites de sono não significa, necessariamente, dormir muito. Mas sim, dormir de sete a oito horas, por noite, com sono reparador. Outra coisa a se fazer é tentar gerenciar o estresse. Não temos como acabar com ele, mas podemos mudar a forma que reagimos. Busque um propósito, pois descobrir o sentido para a vida é a engrenagem que faz tudo valer a pena, inclusive, cuidar da própria saúde”, disse.

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Algumas atividades físicas são mais benéficas para envelhecer bem ou para quem está chegando na terceira idade. “O ideal é fazer exercícios aeróbicos e exercícios resistidos (exercícios de força como treino funcional, musculação e pilates). É importante escolher um exercício que sinta prazer em fazer, assim é possível manter o hábito regular e não fazer por pouco tempo e parar. Existem várias opções. Por exemplo, a natação, tênis, squash, dança, caminhada, bike, vôlei e ginástica”, pontuou a médica.

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Reiterando como a qualidade do sono afeta o envelhecimento, a especialista listou algumas práticas que ajudam a melhorar nesse ponto. “O sono é essencial para o funcionamento do cérebro e a saúde de várias maneiras como na função restauradora. Alguns estudos sugerem que o corpo se repare e se revitalize durante o estado de sono. O sono insuficiente resulta num pior desempenho diurno, sensação de cansaço ou sonolência e tem efeito na redução da imunidade”.

O sono pode ainda ter um papel importante em reduzir as consequências adversas do estresse, além de ajudar no crescimento muscular e a regeneração celular, já que a secreção do hormônio do crescimento também atinge o pico durante o sono. A função de purificação, limpeza de substâncias e toxinas que se acumulam ao longo do dia; função na plasticidade cerebral e aprendizagem também são outros benefícios de uma boa noite de sono”, ressaltou.

COMIDA

A geriatra lembra ainda que, o que comemos e a forma como comemos todos os dias, também impactam na saúde ao envelhecer. “Vários estudos mostram que carnes processadas como presunto, mortadela e bacon, aumentam o risco de câncer de intestino, estômago, pâncreas e próstata. Já as bebidas açucaradas e comidas industrializadas aumentam o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e câncer”, diz.

Por outro lado, estudos mostram que a dieta do mediterrâneo e a dieta plant based estão associadas a menor risco de infarto, AVC, doença de Alzheimer, câncer e morte, mesmo em pessoas que têm maior risco genético de apresentá-las. “Vale a pena aumentar o consumo de vegetais, manter um adequado consumo de proteínas, limitar o consumo de açúcar; ingerir cereais integrais e evitar alimentos

industrializados.

Além do físico, as pessoas devem manter o cérebro ativo e saudável para prevenir doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. “São vários os fatores de risco, comprovadamente, associados ao aumento do risco de Alzheimer e que estão relacionados ao estilo de vida. Atuar nesses fatores pode reduzir o risco de desenvolver a doença em quase 50%. É importante praticar exercícios físicos, evitar o sedentário, corrigir o déficit auditivo, prevenir e tratar a depressão, evitar o isolamento social, manter controle adequado da pressão arterial, manter o estímulo cognitivo e estimular o cérebro a realizar atividades novas”, enfatiza Niele Silva.

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