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Prefeito de NY que não gosta de Bolsonaro quer disputar presidência dos EUA

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, 58, anunciou nesta quinta-feira (16) sua candidatura às prévias do Partido Democrata para disputar a eleição presidencial dos Estados Unidos em 2020. Blasio é o 24º nome que anuncia a intenção de disputar a eleiç

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, 58, anunciou nesta quinta-feira (16) sua candidatura às prévias do Partido Democrata para disputar a eleição presidencial dos Estados Unidos em 2020.
Blasio é o 24º nome que anuncia a intenção de disputar a eleição pelo partido —Bernie Sanders é independente, mas concorre nas primárias democratas.
"É preciso parar Donald Trump. Sou Bill de Blasio e me candidato a presidente porque é hora de colocar os trabalhadores primeiro", disse o prefeito, em um vídeo que foi publicado nas redes sociais para anunciar a candidatura.
Blasio entrou em atrito com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nas últimas semanas. Ele liderou a pressão de políticos e ativistas que levaram Bolsonaro a cancelar uma visita a cidade para receber uma homenagem. O prefeito chamou o líder brasileiro de "homem perigoso" e agradeceu ao Museu de História Natural por se recusar a sediar um jantar que homenagearia o brasileiro.
O presidente acabou desistindo de ir a Nova York. A entrega da homenagem foi transferida para Dallas.
Após desistir da viagem, Bolsonaro chamou Blasio de radical. “Eu não poderia comparecer a uma cidade onde o chefe do Executivo se comportava como um radical, promovendo e se preparando para fazer manifestações, as piores possíveis, contra a minha presença”, disse o presidente brasileiro.
Blasio retrucou: “Se você quiser invadir nossa cidade e se vangloriar por destruir nosso meio ambiente ou de como você é um ‘homofóbico com orgulho", os nova-iorquinos vão te confrontar. Se ser ‘radical’ é se levantar contra sua ideologia destrutiva, então somos radicais com orgulho”, respondeu.
Blasio também é crítico frequente de Trump, e questiona suas políticas em temas como imigração e meio ambiente.
Ele foi o primeiro democrata a governar Nova York depois de 20 anos —foi eleito em 2013 com 73% dos votos. Está agora em seu segundo mandato, que segue até 2021.
Na campanha, Blasio enfatizará conquistas que obteve na cidade, como a universalização do acesso a creches e o salário mínimo local de US$ 15 por hora. Ele defende mais direitos trabalhistas, como ampliação de férias, e facilitação do acesso a planos de saúde.
Casado com uma escritora negra que no passado se declarava gay, o prefeito tem reforçado seu discurso em favor das causas LGBT e do meio ambiente.
No entanto, ele terá de lidar com acusações de ter agido de modo suspeito ao solicitar dinheiro para campanha. Segundo processo conduzido pelo departamento de investigação de Nova York, Blasio pediu contribuições de empresários que tinham negócios com a cidade, uma violação do código de ética municipal.
O assunto foi encaminhado para um conselho que delibera sobre conflitos de interesses, com quatro dos cinco integrantes indicados pelo próprio Blasio. Um deles, inclusive, foi um dos doadores de sua campanha.
A investigação foi encerrada em 2018, sem acusação contra o prefeito, apesar de promotores concluírem que as práticas do político iam “contra o espírito da lei”.
Antes da eleição, Blasio terá de disputar a posição de candidato oficial do partido democrata contra nomes em alta na legenda, como o ex-vice-presidente Joe Biden e os senadores Bernie Sanders e Elizabeth Warren.

Fonte: FolhaPress

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