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1,1 milhões de crianças precisam de ajuda devido à crise migratória na Venezuela

Cerca de 1,1 milhões de crianças vão precisar de proteção e acesso a serviços básicos na América Latina e Caraíbas este ano, devido à crise migratória venezuelana, alertou nesta quinta-feira (04) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Em com

Cerca de 1,1 milhões de crianças vão precisar de proteção e acesso a serviços básicos na América Latina e Caraíbas este ano, devido à crise migratória venezuelana, alertou nesta quinta-feira (04) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Em comunicado, a UNICEF apela aos Governos da região que defendam os direitos de todas as crianças, incluindo migrantes e refugiadas, e que lhes assegurem acesso a serviços essenciais.

“A UNICEF é encorajada pelos esforços dos governos em procurar soluções regionais conjuntas para os desafios levantados pela migração em larga escala, que estejam em linha com os padrões internacionais e as leis nacionais, tais como o protocolo adotado pelo Equador para proteger as crianças desenraizadas”.

O alerta é de María Cristina Perceval, diretora regional da UNICEF para a América Latina e Caraíbas.

Parceiros humanitários estimam que até 4,9 milhões de pessoas na região - incluindo Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Peru e Trinidad e Tobago - vão precisar de assistência em 2019, devido às condições políticas e econômicas na Venezuela que estão impulsionando a migração regional.

Segundo a agência das Nações Unidas, com a crise na Venezuela e o aumento do número de migrantes venezuelanos na região, os serviços essenciais como proteção, cuidados de saúde e educação nos países de acolhimento e de trânsito “estão cada vez mais sobrecarregados”.

A UNICEF manifestou-se preocupada com os relatos de xenofobia, discriminação e violência contra crianças e famílias venezuelanas nas comunidades de acolhimento. Registar as crianças que estão em trânsito é o primeiro passo para garantir os seus direitos.

A UNICEF solicitou 69,5 milhões de dólares (61,9 milhões de euros) para responder às necessidades das crianças que saíram da Venezuela e daquelas que vivem em comunidades de acolhimento e de trânsito, em toda a região da América Latina e Caraíbas.

A ação da UNICEF implica trabalhar com os Governos nacionais e locais, comunidades de acolhimento e parceiros para garantir o acesso a água potável e saneamento, proteção, educação e serviços de saúde para as crianças desenraizadas e para as que se encontram em comunidades vulneráveis, refere o comunicado. Realça ainda que está a trabalhar com os Governos dos países de acolhimento na defesa dos direitos das crianças desenraizadas.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro.

(Fonte; El País)

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