Patinetes elétricos causam mais lesões que bicicletas, diz estudo

O patinete elétrico é hoje um dos meios de transportes mais compartilhados, prática que teve início em 2017, na Califórnia, Estados Unidos, e já chegou na China, Europa e Brasil, na cidade de São Paulo.

Porém, um estudo foi feito a respeito de lesões geradas por esse equipamento. De acordo com o levantamento, os patinetes estão ligados a vários problemas, como fraturas, deslocamento de articulações e até lesões cranianas.

Dois pronto-socorros da Califórnia, o UCLA Medical Center, em Santa Mônica, e o Ronald Reagan UCLA Medical Center, em Los Angeles, serviram como base de dados do estudo.

Os resultados mostram que em um ano, cerca de 250 pessoas foram atendidas nos pronto-socorros por lesões causadas ao uso dos patinetes. Esse número é bem maior do que os problemas causados por bicicletas. 4% dos "pilotos" que se feriram usavam capacete quando o acidente ocorreu. 8% não eram pilotos, mas pedestres que se envolveram em acidentes provocados por patinetes elétricos.

O estudo também mostrou pontos interessantes, como lesões que foram mais comuns na cabeça (40% dos pacientes); fraturas de ossos (32%) e cortes ou contusões sem fratura (28%). 94% dos pacientes tiveram lesões pequenas e retornaram para casa, depois de serem atendidos no pronto-socorro. Entretanto, 15 deles (6%) tiveram lesões graves, o suficiente para ficar no hospital por pelo menos um dia.