Dezenas de milhares de "coletes amarelos" voltaram às ruas de Paris neste sábado (5), no oitavo dia de mobilizações contra os aumentos do preço dos combuistíveis, as reformas trabalhista e previdenciária, marcado por confrontos com as forças de segurança e criticado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, por sua "violência extrema".
"Mais uma vez, uma violência extrema veio atacar a República - seus guardiões, seus representantes, seus símbolos. Quem comete esses atos esquece a base de nosso pacto cívico. A justiça será feita. Todos devem se acalmar para que possa haver debate e diálogo", escreveu Macron no Twitter.
O "VIII Ato" da mobilização reuniu 50 mil pessoas - mais que as 32 mil no sábado passado -, anunciou o ministro do Interior, Christophe Castaner. No fim de semana anterior ao Natal foram 65 mil manifestantes.
Ele procurou, no entanto, minimizar o alcance deste dado: "50.000, é um pouco mais de uma pessoa por município na França (...) Então vemos que esse movimento não é representativo da França", afirmou à emissora LCI.
Castaner também condenou os confrontos durante o dia, embora reconhecendo que a maioria das manifestações "correu bem". Em particular, ele denunciou ataques a prefeituras, instituições e gendarmarias, assim como "jornalistas e jornais (...) maltratados".
(Fonte: RFI)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar