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Argentina tem greve geral e FMI aumenta socorro financeiro

O governo Mauricio Macri e o FMI (Fundo Monetário Internacional) acordaram um empréstimo adicional de US$ 7 bilhões (R$ 28,4 bilhões) à Argentina. Em junho, o país vizinho e o fundo haviam acertado uma linha de crédito de US$ 50 bilhões (R$ 202,8 bilhões

O governo Mauricio Macri e o FMI (Fundo Monetário Internacional) acordaram um empréstimo adicional de US$ 7 bilhões (R$ 28,4 bilhões) à Argentina.

Em junho, o país vizinho e o fundo haviam acertado uma linha de crédito de US$ 50 bilhões (R$ 202,8 bilhões). Agora, serão no total US$ 57 bilhões (R$ 231,2 bilhões).

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26), em Nova York, pelo argentino ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, e a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde.

Macri também participou das negociações, mas já havia voltado a Buenos Aires.

O acordo já previa um socorro financeiro por 36 meses. Além de aumentar o montante do empréstimo, ficou acertado que as parcelas serão liberadas mais rapidamente.

Lagarde reafirmou a confiança que o fundo tem de que a Argentina atingirá suas metas e que o aumento do valor foi definido após as turbulências causadas nas economias emergentes por causa da guerra comercial.

Ela disse que o assunto esteve em discussão pelo quadro de diretores do FMI e que foi aprovado como "uma medida de confiança na recuperação da economia argentina".

Também foram aprovados os repasses previstos para 2019, como forma de adiantamento, segundo pedido do presidente Macri.

Por sua parte, Dujovne também disse que os requisitos apresentados em junho foram ajustados.

Em vez de baixar o déficit fiscal para 1,3% em 2019, o compromisso agora é de baixar a zero.

Para que isso funcione, porém, é necessário que o Congresso aprove o projeto de Orçamento.

Assim, nas próximas semanas, espera-se um intenso movimento de debate entre os blocos governista e os da oposição.

Macri cancelou uma entrevista que daria pela manhã, porque alguns detalhes do acordo não estavam definidos.

O presidente, porém, disse que o que se anunciaria seria "mais apoio, que significa mais confiança".

"Esperamos que o novo acordo esclareça as dúvidas de quem deseja investir na Argentina", afirmou.

Fontes do governo disseram que, para Macri, o mais importante nesta viagem aos EUA foram as reuniões privadas que manteve com empresários e com Lagarde, mais do que a participação na assembleia da ONU.

A única novidade da Argentina na assembleia foi a disposição de levar as denúncias de abusos de direitos humanos na Venezuela à Corte Internacional de Haya.

Sobre a saída de Luis Caputo do Banco Central, Macri afirmou que isso era "esperado" e que ele o teria desempenhado bem e com patriotismo.

Macri não comentou a greve de terça-feira que paralisou Buenos Aires e outras cidades do país.

Escalada da crise no país vizinho

Governo Macri pede ajuda financeira ao FMI em junho deste ano

Fundo fecha empréstimo de US$ 50 bilhões por 36 meses aos argentinos

Com a desvalorização do peso e o aumento da inflação, Macri pede revisão da ajuda

Nesta quarta-feira (26), Argentina e FMI acertam aumentar empréstimo e agilizar concessão das parcelas

US$ 50 bi

foi o valor acertado do primeiro empréstimo feito entre Argentina e FMI, em junho deste ano

US$ 7 bi

foram incorporados em nova rodada de negociação entre o país e o fundo após o agravamento da crise

US$ 57 bi

é o valor total e será usado no período de 36 meses

(Folhapress)

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