Uma das piores catástrofes no sudoeste do Japão nos últimos anos já registrou 112 mortos e 78 desaparecidos. Informaram as autoridades locais nesta segunda-feira (9).
As altas precipitações registradas desde a quinta-feira passada (5) afetaram, principalmente, as cidades de Hiroshima e Ehime, onde milhares de casas foram atingidas por inundações e deslizamentos, ocasionando o isolamento de vários povoados do aquipélago japonês.
Segundo confirmação do governo, o número de mortos já passa de 100. O primeiro-ministro Shinzo Abe decidiu cancelar uma viagem à Europa e ao Oriente Médio, com o intuito de coordenar pessoalmente as atividades de ajuda às vítimas e para para visitar as regiões afetadas.
Nesta segunda-feira, as equipes de busca continuam as operações de resgate de pessoas refugiadas em terraços e tetos de casas que foram inundadas. Ao todo, os desaparecidos já somam 78.
De acordo com os últimos dados divulgados por representantes das áreas afetadas, Hiroshima é a cidade que apresenta o maior número de mortos, somando 39, e com três pessoas feridas gravemente. Em Ehime foram registradas 22 mortes.
Durante o fim de semana, as autoridades japonesas chegaram a recomendar a retirada de 5,9 milhões de pessoas de 19 cidades. Cerca de 30 mil cidadão passaram a noite em refúgios.
As inundações dos povoados foram causadas pelas fortes precipitações que ocasionaram o transbordamento dos rios. Em alguns pontos, a água atingiu cerca de três metros de altura, o que gerou graves danos em edifícios, estradas, pontes e outras infraestruturas.
O número de mortos pode aumentar nos próximos dias, visto que algumas áreas ainda permanecem isoladas, o que tornaria essa catpastrofe a pior desde 2011, quando o tufão Talas deixou 98 mortos e desaparecidos no centro do país.
(Com informações da Agência Brasil)
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