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Americanos vão às ruas em manifestação pelo controle de armas

Milhares de pessoas fazem na tarde deste sábado (24), nos Estados Unidos, uma manifestação pelo controle de armas no país. Por toda a cidade e arredores de Washington, grupos de estudantes, pais e ativistas organizaram pequenas reuniões para desenhar e es

Milhares de pessoas fazem na tarde deste sábado (24), nos Estados Unidos, uma manifestação pelo controle de armas no país. Por toda a cidade e arredores de Washington, grupos de estudantes, pais e ativistas organizaram pequenas reuniões para desenhar e escrever em cartolinas a serem levadas ao protesto, na noite de ontem (23).

A estimativa dos organizadores é reunir 500 mil pessoas na capital americana e outras milhares em marchas paralelas pelo país.

O movimento é liderado por estudantes e sobreviventes do ataque numa escola da Flórida, em fevereiro, em que morreram 17 pessoas. Todos têm entre 14 e 17 anos, e pedem o banimento da venda de fuzis automáticos e o aprimoramento da checagem de antecedentes para compradores, entre outras medidas.

"Nós somos a geração que vai acabar com essa violência, porque não aguentamos mais", disse à reportagem o estudante Quincy DuBois, 15, que se reuniu com outras 15 pessoas em uma casa próxima a Washington.

Ao lado do pai e da mãe, que também irão ao protesto, ele desenhava com canetinha a frase que escolheu para seu cartaz: "Apenas parem de nos matar". DuBois tinha cinco anos quando começou a receber os primeiros treinamentos contra ataques a tiros na escola.

Em inglês, o procedimento é chamado de "lockdown", ou confinamento: trancam-se as portas das salas de aula, abaixam-se as cortinas e os alunos se recolhem embaixo das carteiras ou num canto o mais distante possível da porta. "Eles nos falavam que era para quando um "homem mau" entrasse na escola", lembra

FUZIS

Na mesma festa, o estudante Colton Hoynoski, 17, desenhou um fuzil automático sob um sinal de proibido em sua cartolina -do mesmo tipo que foi usado no massacre na Flórida. "A principal medida é proibir esse tipo de arma", afirmou. Morador da zona rural no interior da Virgínia, ele é um dos poucos que defende restrições à posse de armamentos em sua escola.

Quando perguntava aos colegas se iriam à marcha, respondiam: "Que marcha?". A família de Hoynoski tem armas em casa. Seu pai é militar e sua mãe costumava caçar, além de se defender de ursos e outros animais -assim como outros moradores da região. "Eu acho que proibir totalmente as armas não funcionaria totalmente no nosso país", diz o estudante. "Mas é preciso fazer algo."

A mãe de Colton, Kelly Hoynoski, 54, é funcionária da escola -e consegue ver a porta de entrada do colégio de sua mesa. "Eu tenho medo todos os dias, e todos os dias eu penso onde me esconderia e como iria salvar os alunos se alguém armado entrasse por ali", contou, às lágrimas.

"É apavorante, porque é uma possibilidade real." Todos irão em família à marcha, que começa às 13h de Brasília. Em São Paulo, um grupo de americanos programou um protesto paralelo às 10h, em frente ao consulado dos EUA.

(Folhapress)

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