O governo da Dinamarca anunciou, na semana passada, uma série de propostas com o objetivo de reduzir custos e estimular a economia a partir do início de 2016.
Entre elas, está o fim da exigência de que estabelecimentos comerciais aceitem dinheiro físico como pagamento.
O ministro de Finanças do país, Bjarne Corydon, declarou que “o pagamento em cash envolve custos administrativos e financeiros consideráveis”. Entre esses custos, estão o tempo e a segurança necessários para manejar o dinheiro.
O Banco Central da Dinamarca já não imprime novas notas e moedas desde o ano passado. Praticamente todos os cidadãos adultos têm hoje pelo menos um cartão de débito.
Por isso, o ministro acredita que a resistência aos pagamentos eletrônicos não deve ser grande.
O fim do dinheiro vivo pode ser uma tendência em outros países. Um estudo da Fletcher School calculou que os Estados Unidos economizariam US$ 200 bilhões por ano se deixassem de usar cédulas e moedas. Outro estudo, da McKinsey, calcula que o uso de dinheiro vivo chega a comer até 1% do PIB em países como a Rússia.
(DOL com informações da Exame)
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