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Estalido durante a mastigação ou ao bocejar podem ser indícios de problemas

O estalo do pescoço ou de outras articulações do corpo são considerados naturais quando existe algum tipo de pressão. Porém, quando ocorrem de modo involuntário, devem ser levados em consideração, afinal, o estalido também é um alerta para a saúde, pois p

O estalo do pescoço ou de outras articulações do corpo são considerados naturais quando existe algum tipo de pressão. Porém, quando ocorrem de modo involuntário, devem ser levados em consideração, afinal, o estalido também é um alerta para a saúde, pois pode ser um sintoma ou, até mesmo, ocasionar um problema na Articulação Temporomandibular (ATM).

Um erro de quem tem o estalido é não dar atenção a estes sinais, que podem significar que algo não está bem. Segundo a fisioterapeuta e especialista em ATM, Fabiana Oliveira, o ideal é sempre buscar o acompanhamento de um profissional. “O estalido é um sinal e, ao contrário do que algumas pessoas pensam, nem sempre eles são acompanhados de dores, inclusive eles podem causar o travamento da mandíbula, mesmo que por um instante”, explica.

Os estalos apontam para distúrbios ou disfunção na articulação, que podem ser identificados por meio de vários sintomas, como sensação de desencaixe ao abrir a boca, bruxismo (ranger dos dentes ao dormir), flacidez dos músculos da mandíbula, mudança brusca no encaixe entre os dentes superiores e inferiores e, nos casos mais graves, a mandíbula pode ficar presa ou fora do lugar. Caso o clique ocorra em movimentos comuns, como bocejo ou mastigação, também é preciso ficar atento.

Quando os distúrbios na região da face se desenvolvem, o cotidiano e a qualidade de vida são afetados e, quando não são tratados adequadamente, podem resultar em cirurgias desnecessárias. “As sessões de fisioterapia me ajudaram e na segunda ou terceira sessão, as diferenças já eram notórias: além da correção do maxilar, um ponto importante foi que eu voltei a respirar melhor” afirma Silvana Aparecida dos Santos, 50 anos, paciente da especialista Fabiana Oliveira. Portanto, para não arriscar o bem-estar pessoal, o clique não deve ser ignorado.

Vale destacar que o tratamento só deve ser iniciado após diagnóstico completo. “É importante sempre buscar um profissional adequado para fazer o diagnóstico. Os tratamentos podem variar conforme a condição clínica de cada paciente”, acrescenta a especialista.

TRATAMENTO

Os tratamentos para os problemas localizados na região orofacial são diversos e podem ser diurnos ou noturnos. O primeiro está relacionado ao comportamento do paciente, ou seja, envolve correção na postura da boca, mudanças nos hábitos parafuncionais – tais como colocar objetos entre os dentes e apoiar a mandíbula com as mãos –, avaliação da mordida e, até mesmo, tratamento oclusal.

No segundo caso, o método inclui o uso da placa de ATM. Conhecida como estabilizadora, ela é indicada de acordo com os distúrbios apresentados pelo paciente. “Normalmente, no início do tratamento conservador (menos invasivo, que envolve a reeducação dos hábitos da pessoa) e no pós-operatório, é indicado placa, fisioterapia e medicação”, explica Fabiana. “Mesmo que o paciente tenha finalizado o tratamento com fisioterapia, ele pode continuar usando a placa. Ela possui ajustes e, conforme as orientações do especialista, passará pelas alterações baseadas nos resultados apresentados pelo paciente”, finaliza.

(Com informações de divulgação)

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