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Crianças estão entrando na puberdade cada vez mais cedo. Saiba mais

Um estudo do Departamento de Crescimento e Reprodução da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, mostra que nos dias de hoje é comum que as meninas tenham o primeiro ciclo menstrual, também conhecido por menarca, entre 11 e 13 anos. Melhorias nas condiç

Um estudo do Departamento de Crescimento e Reprodução da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, mostra que nos dias de hoje é comum que as meninas tenham o primeiro ciclo menstrual, também conhecido por menarca, entre 11 e 13 anos. Melhorias nas condições de vida da população é um dos fatores que contribuem com que elas entrem na fase reprodutiva mais cedo.

"Com o acesso a uma saúde e alimentação melhor, há a tendência de as meninas menstruarem mais cedo. Isso acontece porque um organismo mais sadio acaba se desenvolvendo mais cedo. Mas isso é normal. A menarca precoce têm assustado alguns pais. De acordo com a médica, as mães comparam a idade se sua primeira menstruação com a da filha e acham que há algo errado com as meninas. Se a mãe está achando que a filha tem um desenvolvimento acelerado, é melhor procurar um especialista", explica a endocrinologista pediátrica Fernanda André.

A puberdade precoce, período em que a criança desenvolve aspectos sexuais antes da época esperada, também é um fator que antecipa a menstruação. Isso é um problema de saúde que atinge mais garotas do que os garotos, e uma de suas causas está ligada à alimentação. Crianças obesas desenvolvem uma resistência insulínica, que obriga o corpo a produzir mais deste hormônio.

"Com isso, ocorre um aumento de hormônios andrógenos, que podem estimular a glândula mamária e fazer com que apresentem o broto mamário por volta dos 7 anos", diz Fernanda André.

A ingestão de alimentos com agrotóxicos (legumes, frutas e hortaliças mal lavados, por exemplo) ou industrializados, guardados e aquecidos em recipientes plásticos, também é um fator. Isso porque os compostos químicos podem afetar na produção dos hormônios, antecipando assim o desenvolvimento sexual.

Para o analista de sistemas, André Fontes, 49 anos, o dano que afetou sua filha foi a parte emocional, "Percebi que os seios da minha filha passaram a crescer quando ela tinha apenas 7 anos. Fui procurar ajuda profissional e ela foi diagnosticada com puberdade precoce e começou o tratamento em 2016. O maior prejuízo é o emocional, pois minha filha, agora com 9 anos, tem vergonha do corpo, porque ela tem mais curvas e seios do que qualquer outra menina da idade dela", conta.

Desenvolvimento precoce tem tratamento

A parte do cérebro conhecida por hipotálamo, produz um hormônio que libera a gonadotrofina (GnRH), esse hormônio é liberado quando a criança está pronta para entrar na puberdade e faz com que a hipófise (uma pequena glândula na base do cérebro) libere dois hormônios chamados luteinizante (LH) e o folículo estimulante (FSH). Esses dois hormônios estimulam os ovários e testículos a produzirem estrogênio (nas meninas) e testosterona (nos meninos), esses dois, responsáveis pelas alterações encontradas na puberdade.

Quando começa antes dos oito anos nas meninas e dos nove nos meninos, é considerado puberdade precoce. Para evitar este desenvolvimento, há tratamento hormonal para inibir o processo.

De acordo com a diretora do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Amanda Athayde, quando é identificado o caso de puberdade precoce, iniciar esse tratamento irá beneficiar a saúde física e psicológica. “Frear a puberdade ajuda a criança a não se sentir muito diferente fisicamente de seus pares, além de diminuir a interferência destes hormônios sexuais que travam o crescimento dos ossos”.

(Com informações do Portal Extra)

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