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Infectologista fala sobre os principais riscos e sintomas sobre Febre Amarela

Considerada pelos principais órgãos nacionais de saúde como um dos maiores desafios para a saúde pública nos últimos anos, a febre amarela ganhou notoriedade no Brasil, principalmente desde o final de 2017, quando novos casos começaram a ser registrados e

Considerada pelos principais órgãos nacionais de saúde como um dos maiores desafios para a saúde pública nos últimos anos, a febre amarela ganhou notoriedade no Brasil, principalmente desde o final de 2017, quando novos casos começaram a ser registrados em áreas urbanas, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em todo o mundo, estima-se que a doença seja responsável pela morte de 30 mil pessoas por ano.

A febre amarela é uma doença hemorrágica viral (sangramento de órgãos do corpo) que é transmitida pela picada dos mosquitos infectados, principalmente das espécies de mosquitos Aedes e Haemagogus e não por macacos, como vem sendo propagando equivocadamente em algumas redes sociais. A doença tem esse nome porque, em casos graves, a pele fica de cor amarela, conhecido como icterícia. A febre amarela não ocorre na Austrália, mas é considerada endêmica em 30 países africanos e 13 países da América Central e do Sul. Ela ocorre em duas formas - febre amarela urbana (doméstica) e silvestre (selva).

No último dia 23 de janeiro, o Ministério da Saúde lançou a nova atualização de seu boletim epidemiológico, com informações referentes ao período entre julho de 2017 e 23 de janeiro deste ano, indicando que o Brasil já registrou 130 casos de febre amarela: 61 casos em São Paulo, 50 em Minas Gerais, 18 no Rio de Janeiro e 1 caso no Distrito Federal.

Em contrapartida, por questões de velocidade e logística de atualização e apuração, as secretarias estaduais de saúde registraram números dispares do Ministério, que apontam 111 casos confirmados em São Paulo (de janeiro de 2017 até 22 de janeiro de 2018), 15 casos no Rio (de janeiro de 2017 até 22 de janeiro de 2018), Minas com 47 casos (de janeiro de 2017 até 23 de janeiro de 2018) e o Distrito Federal com três casos confirmados em 2017.
Sintomas

Segundo a infectologista Christianne Takeda, do Hapvida Saúde, os principais sintomas da febre amarela incluem febre, dor de cabeça, icterícia, dor muscular, náuseas, vômitos e fadiga. Uma pequena porção de pacientes que contraem o vírus apresentam sintomas graves e aproximadamente metade deles morre em 7 a 10 dias.

“Além da vacinação, outras medidas de prevenção de picadas de mosquitos devem ser tomadas. Os mosquitos que transmitem febre amarela geralmente são ativos durante o dia, por isso, quando viajar para áreas de alto risco use um repelente de mosquitos contendo DEET ou Icaridin; use roupas de cor clara e de mangas compridas quando estiver ao ar livre; evite que os mosquitos entrem em sua acomodação mantendo as portas e telas fechadas; use um mosquiteiro à noite se mosquitos estiverem presentes”, esclarece Takeda.

A vacinação ainda é considerada a forma mais eficaz de prevenção contra a doença, que é segura e acessível. A vacina da febre amarela é suficiente para conferir imunidade sustentada e proteção contra a doença. A vacinação é recomendada para todos os viajantes para países ou áreas onde há alto risco de transmissão da febre amarela ou para moradores de região em que esteja vivendo “surtos” da doença.

“Atualmente, não existe um medicamento antiviral específico para tratar a febre amarela, mas cuidados específicos para tratar a desidratação, insuficiência hepática e renal e febre melhoram os resultados”, conclui a infectologista.

(Com informações do Hapvida Saúde)

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