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CÍRIO DE NAZARÉ

Feirantes já estão preparados para esperar os clientes

A poucos dias do Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2018, a maniva já está cozida, o tucupi já exala o aroma característico e o jambu já enfeita as bancas dos feirantes. Na feira do Ver-o-Peso, em Belém, tudo já está preparado para garantir os ingredientes

A poucos dias do Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2018, a maniva já está cozida, o tucupi já exala o aroma característico e o jambu já enfeita as bancas dos feirantes. Na feira do Ver-o-Peso, em Belém, tudo já está preparado para garantir os ingredientes tradicionais da festividade nazarena. Os feirantes só aguardam, agora, pela chegada dos clientes.

Com a banca abastecida de maniva crua, pré-cozida e cozida, a feirante Josiane Santos, 40 anos, conta que o movimento ainda está longe do esperado para o período. Segundo ela, na mesma época do ano passado, a procura pelo principal ingrediente da maniçoba já estava muito maior. “A gente esperava vender melhor este ano porque é ano de eleição e muita gente vem do interior para votar e já fica para o Círio”.

Apesar de ainda oferecer maniva crua, Josiane conta que a procura da última semana antes do Círio deve ser maior pela maniva pré-cozida e cozida. “Na segunda-feira ainda sai a crua, mas de terça em diante é mais a pré-cozida”. O pouco movimento de clientes destacado por Josiane era percebido na manhã de ontem. Apesar da grande oferta, eram poucos os clientes que se aproximavam das bancas de maniva do Ver-o-Peso a procura do produto.

O mesmo se repetia na área onde é vendido o tucupi. Segundo a feirante Maria de Nazaré Costa, 57, no caso do tucupi as vendas devem melhorar a partir de quinta-feira. “As pessoas não compram tucupi muito cedo para poder fazer o pato com ele bem fresquinho”, diz. “Aqui todo dia a gente tira e cozinha tucupi, então está sempre novo”.

Teresinha Lima garantiu ontem o pato para o almoço do Círio (Foto: Fernando Araújo)

VENDAS

Maria afirma que, apenas no período do Círio, ela chega a vender mil litros de tucupi por dia. Fora de temporada, as vendas caem pela metade. No local, o litro do produto é vendido por R$7 e por R$10 o concentrado. “Estamos nos abastecendo, nos preparando para esperar os clientes”. Para não correr o risco de ficar sem o pato no tucupi do Círio, a aposentada Teresinha Lima, 84, tratou de comprar o produto ontem. “O pato está garantido, mas ele nem é o meu prato preferido”, comentou. “Eu gosto mesmo é da maniçoba que também já está reservada”.

Já na parte mais baixa da feira do Ver-o-Peso, o feirante Jorge Arthur, 48, também aguardava pela chegada dos clientes. Na sua banca, a chamada mistura – mix de ingredientes embutidos que compõem a maniçoba – era vendida por R$24 o quilo. “É nessa última semana que aumenta mais o movimento porque as pessoas estavam esperando a maniva terminar de cozinhar”, deduz. “O que as pessoas mais procuram são o charque, a orelha de porco, o chouriço, bacon, a calabresa...”

PREÇOS

Valores encontrados pela reportagem na última segunda-feira

Ver-o-Peso

Maniva crua – R$4 o quilo
Maniva pré-cozida – R$5 o quilo
Maniva cozida- R$7 o quilo
Tucupi – R$7 o litro
Tucupi concentrado – R$10 o litro
Mistura – R$24 o quilo

Feira da 25

Pato caipira – R$120
Pata caipira – R$60
Galinha caipira – R$30
Tucupi – R$5 o litro
Jambu – R$2 o maço
Maniva cozida – R$7 o quilo

Patos custam entre R$ 60 e R$ 120

Na Feira da 25, João Araújo diz que está tudo preparado para receber os clientes (Foto: Fernando Araújo)

Em outro ponto de venda de ingredientes para o almoço do Círio, na Feira da 25, a loja que oferece pato vivo aguardava realizar sua primeira venda já por volta de 9h30. Proprietário da venda, o feirante Marcelo Carvalho, 46, informou que, além da baixa procura, neste ano ele está enfrentando ainda a pouca oferta do pato. “As vendas ainda estão muito devagar, além de ter pouco pato. Tem muito pato congelado, mas caipira mesmo tem pouco”, disse. “Tem muita pata, mas
está faltando pato”.

Marcelo explica que os consumidores, no geral, dão preferência ao pato por ser bem maior do que a pata. O preço também pode ser bastante diferente. Na venda dele, na última segunda-feira, o pato estava custando R$120 e a pata R$60. “O pato é bem maior, mas quem conhece sabe que a carne da pata é muito mais saborosa”.

Ali perto, já é possível encontrar o tucupi e o jambu que ajudam a compor um dos pratos mais tradicionais do Círio. Na banca do feirante João Araújo, 67, o litro do tucupi era vendido por R$5 e o maço do jambu a R$2. Além do maço já cortado, neste ano o feirante ainda oferecia o jambu plantado no vaso com terra. “A pessoa pode levar e ter jambu o tempo todo”, afirmou. “Já estou com tudo preparado, agora só falta chegar os clientes”.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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