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CÍRIO DE NAZARÉ

Comércio de produtos do Círio garante sustento de famílias de artesãos

No mês de outubro, o entorno da Basílica Santuário, bairro de Nazaré, em Belém, ganha cores, cheiros e sabores com a comercialização de fitinhas, terços, objetos de decoração com a imagem da santa e de comidas típicas paraense. Esta época do ano não se re

No mês de outubro, o entorno da Basílica Santuário, bairro de Nazaré, em Belém, ganha cores, cheiros e sabores com a comercialização de fitinhas, terços, objetos de decoração com a imagem da santa e de comidas típicas paraense. Esta época do ano não se resume à celebração do Círio. Para muitas famílias, o período representa a oportunidade de antecipar o 13º salário com vendas, sobretudo de produtos marianos.

A artesã Maria de Lurdes Flexa, 59, é uma dessas pessoas que garantem o sustento da família com a comercialização de artigos religiosos. Com um ponto fixo bem ao lado da Basílica, ela iniciou a produção e venda de artigos marianos há mais de 30 anos e hoje seus dois filhos seguem os mesmos passos da mãe. Para o Círio 2017, a artesã confeccionou 100 terços com caroços de açaí, 200 chaveiros e 150 objetos de decoração com a imagem de Nossa Senhora.

Os enfeites que carregam a imagem de Nossa Senhora custam em média R$ 10. Lurdes trabalha com a venda dos artigos durante o ano todo, mas no mês de setembro a venda é abastecida com as mercadorias que começam a ser confeccionadas assim que o Círio anterior termina. Ela diz que, durante o Círio, a maioria de seus clientes é turista. E garante que este ano as vendas já superaram o volume do passado. “Para mim, que sou católica, o trabalho com o qual criei meus dois filhos é gratificante. As pessoas veem as coisas que eu faço e se emocionam”, revela.

Com um trailer parado na calçada da avenida Nazaré, a micropigmentadora Maria Nilde de Souza, 29, aproveita este período do ano para faturar um extra ajudando a proprietária do carro, a autônoma Ericeli dos Santos, 22, com a venda de comidas típicas. Por dia, são comercializados oito quilos de maniçoba, três de vatapá e um de caruru. “Vou juntar essa renda para investir no meu curso e montar meu estabelecimento”, afirmou.

Já a autônoma Margareth Lopes, 29, encontrou na mesma atividade uma forma de garantir o sustento da família, composta por ela, seu esposo Manoel das Graças, 22, e os dois filhos do casal. Há apenas dois meses a família mudou-se do município de Bujaru para Belém. Com apoio da cunhada de Margareth, que também comercializa os produtos, eles deram início ao pequeno negócio em frente à praça do Centro Arquitetônico de Nazaré – CAN. “Meu esposo pinta as fitinhas e já conseguimos vender umas 4 mil unidades. Gostamos e vamos investir nesse comércio”, contou.

HOMENAGEM

Ontem à ontem, a Diretoria da Festa de Nazaré promoveu uma festa para homenagear os patrocinadores do Círio 2017. Para homenageá-los e reconhecer o trabalho, dedicação e doação, eles receberam Certificados de Reconhecimento pela realização do Círio 2017. O evento foi realizado em uma casa de eventos, no bairro do Reduto.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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