Com menos de 4 meses de governo, o Ministério da Educação brasileira está em colapso, e os rumores sobre a saída do ministro Ricardo Vélez aumentam cada vez mais, principalmente após as confusões envolvendo as demissões do presidente e do diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
A jornalista Eliane Cantanhêde chegou a noticiar na noite desta quarta-feira (27) que Bolsonaro havia demitido Vélez. A informação rapidamente passou a circular nas redes sociais. Logo em seguida Bolsonaro se manifestou pelo Twitter, como de costume, negando a informação. Veja:
Acabo de anunciar no GloboNews Em Pauta: Bolsonaro decidiu demitir o ministro da Educação, Velez Rodrigues. Os motivos são óbvios.
— Eliane Cantanhêde (@ECantanhede) 28 de março de 2019
Sofro fake news diárias como esse caso da "demissão" do Ministro Velez. A mídia cria narrativas de que NÃO GOVERNO, SOU ATRAPALHADO, etc. Você sabe quem quer nos desgastar para se criar uma ação definitiva contra meu mandato no futuro. Nosso compromisso é com você, com o Brasil. pic.twitter.com/tQMgZtr7YS
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 28 de março de 2019
Crise na Pasta
O diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Paulo César Teixeira, pediu demissão ontem (26). A diretoria é a responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido de demissão de Teixeira aconteceu logo após a demissão de Marcus Vinicius Rodrigues do cargo de presidente do Inep. Vélez declarou a jornalistas na manhã de hoje que demitiu o presidente do instituto porque ele “queria puxar o tapete”, reiterando que, até então, não pretendia pedir demissão do cargo, embora o considerasse um “abacaxi”.
As recentes mudanças no MEC, com exonerações de cargos de confiança, foram questionadas pelos parlamentares em reunião com o agora ex-ministro na tarde de hoje, na Câmara dos Deputados.
Na última segunda-feira (25), a secretária de Educação Básica, Tania Leme de Almeida, pediu demissão após não ter sido consultada sobre a decisão de suspender a avaliação de alfabetização. A crise parte de uma disputa interna de pessoas ligadas ao guru ideológico de Bolsonaro, o astrólogo Olavo de Carvalho.
(DOL)
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