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Tentativa de homicídio após estupro e tráfico de drogas; novas denúncias contra o médium

Após três meses da prisão do médium João de Deus, novas denúncias de estupro, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e até do material radioativo urârio, foram feitas contra ele. Os detalhes foram mostrados na noite de ontem (24) no programa Fantástico

Após três meses da prisão do médium João de Deus, novas denúncias de estupro, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e até do material radioativo urârio, foram feitas contra ele. Os detalhes foram mostrados na noite de ontem (24) no programa Fantástico, da Rede Globo.

Uma vítima falou à reportagem que ao acompanhar uma tia que estava doente durante uma consulta, quando tinha apenas 17 anos, o religioso disse que a levaria de caminhonete para uma "limpeza espiritual". Na época, ele tinha 30 anos e a levou até um matagal e a esturpou.

A jovem era virgem, e após o estupro, teve um sangramento intenso. Ao ver o sangue, João de Deus teria dado um golpe com uma pedra e três tiros e, em seguida, jogado ela da ponte. Quando retornou, o médium disse à tia da menina que ela teria fugido para não se casar. No entanto, a adolescente foi resgatada por um pescador e sobreviveu.

Suposta traição

Um taxista foi assassinado em 1980. Os bandidos fugiram com o veículo da vítima e ao serem preses disseram que o mandante era o João de Deus. Eles teriam sido contratados porque a esposa do médium tinha um relacionamento extraconjugal com o profissional do volante.

Depois de ser acusado, o cirurgião espiritual apresentou uma escritura assinada pelos pais do taxista, dizendo não acreditar no envolvimento do médium no crime. Por falta de provas, João foi inocentado em 1982.

Tráfico de material ilícito

Também foi revelado um caso de tráfico de autunita, um mineral radioativo com grande concentração de urânio, usado em bombas e usinas nucleares. João de Deus foi preso em 1985, na cidade de Campos Belos, Norte de Goiás, com uma tonelada do material.

Ele respondeu em liberdade e disse não saber do que se tratava o produto que havia em seu veículo. Em seguida, ele apresentou um documento provando ser responsável apenas pelo frete e foi absolvido.

Houve também a suspeita no envolvimento do líder espiritual com o tráfico de drogas. Em 1988, após ser preso, o maior traficante do Centro-Oeste disse, que João de Deus tinha dois aviões bimotores. E que eram usados para o transporte de cocaína. Além disso, ele confessou vender entorpecentes para João Curador, codinome que usava para João de Deus.

Morte de mulher alemã

A morte de uma mulher alemã também foi associada ao médium. Ela teria levado o filho, viciado em drogas, para tratamento na Casa Dom Inácio de Loyola, em 2006. Ela disse que João de Deus era um charlatão e o denunciaria.

Tempos depois, ela foi encontrada sem vida, com um tiro a queima roupa no queixo. No registro inicial da Polícia Militar, o caso foi descrito como morte natural, mas o Instituto Médico Legal (IML) revelou que o crime nunca foi associado ao religioso.

A defesa do médium se disse surpresa. Reclamou ainda de não conseguir acesso à íntegra dos depoimentos para embasar os argumentos e defender João de Deus.

Prisão do médium

A prisão de João Teixeira de Faria foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), no dia 14 de dezembro de 2018. No entanto, o médium só se entregou à polícia dois dias depois, após a polícia fazer buscas em mais de 20 endereços atribuídos a ele. Ele foi levado para uma cela do núcleo de custódia em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.

Além das denúncias e as centenas de acusações de estupros atribuídas ao religioso, ele também acumula uma longa ficha de transgressões. Em depoimento, João de Deus admitiu fabricar medicamentos, que além de contrariar a legislação normativa estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atinge regras dos conselhos federal de Farmácia (CFF) e Medicina (CFM).

Foram encontradas também, na casa dele, duas armas sem registro, pedras preciosas e uma grande quantidade de dinheiro em espécie.

(Com informações do Portal Metrópoles)

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