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Mulher conhece namorado 12 anos após dar à luz uma filha dele; Saiba mais

Quem precisa recorrer a um banco de esperma para começar uma família sabe que as chances de ter algum contato com o doador são muito pequenas. Mas esse não foi o caso de Jessica Share, que além de ter recebido o sêmen, conheceu o doador e ainda iniciou um

Quem precisa recorrer a um banco de esperma para começar uma família sabe que as chances de ter algum contato com o doador são muito pequenas. Mas esse não foi o caso de Jessica Share, que além de ter recebido o sêmen, conheceu o doador e ainda iniciou um romance com o mesmo, 12 anos após o parto da filha.

Como tudo começou

A busca por um doador iniciou quando Jessica tinha um relacionamento com outra mulher. Na ocasião, as duas descobriram um banco de esperma em que os doadores anônimos assinavam um termo impedindo-os legalmente de pedir a custódia das crianças que ajudaram a conceber. Durante a procura, as duas escolheram alguém com um perfil parecido com o da companheira de Jessica: estatura e peso medianos, comcabelos castanhos ondulados, que tinha estudado literatura e gostava de esportes.

Inseminação e gravidez

Mesmo sem nunca ter visto alguma foto do doador, as informações preenchidas no formulário sobre o histórico de saúde preenchido por ele foi o suficiente para que as duas o escolhessem. Todo o procedimento foi realizado na casa de Jessica e a mesma destacou como foi a experiência da primeira gravidez.

"Engravidar em casa era fascinante - uma experiência científica doméstica que eu levei a sério. Os espermatozoides fornecidos vêm aninhados em um tanque de nitrogênio líquido de quase 1 metro de altura com uma etiqueta para devolução no dia seguinte. Fazer com que o espermatozoide chegasse o mais perto possível do óvulo virou um ritual mensal solene. Eu fazia a inseminação duas vezes para cobrir toda a janela possível da ovulação. Afinal, são necessárias cinco horas para o espermatozoide nadar até o útero. Aprendi isso junto a tudo mais que poderia estar relacionado ao uso do sêmen de um doador para engravidar. Sete meses depois, eu estava grávida da nossa primeira filha. Minha mulher e eu ficamos radiantes", destacou Jessica.

tempos depois, ambas decidiram encomendar novamente esperma do mesmo doador e todo o procedimento de inseminação foi repetido. Jessica deu à luz à segunda filha quando a pequena Alice, fruto da primeira inseminação, quando a mesma já estava com 18 meses. "Ambas compartilhavam muitas características em comum. Sabendo como minha esposa e eu éramos na infância, virou um passatempo divertido distinguir as características que só as meninas tinham: as duas eram extraordinariamente altas, e não de estatura mediana, como o doador afirmava ser. Ambas tinham bocas longas e finas, nariz pequeno, olhos vibrantes que pareciam esmeraldas debaixo d'água e vocabulários impecáveis", ressaltou a mulher.

Apesar da felicidade compartilhada com a esposa, as duas acabaram se separando quando Alice estava com três anos de idade. Na época, não havia motivos para a separação, já que a família não estava passando por conflitos, o que deixou Jessica totalmente chocada com a decisão da esposa.

Descoberta da paternidade

Ao longo dos anos, Alice começou a questionar a família sobre seus ancestrais. Aos 11 anos, a menina tinha a curiosidade em saber sua herança genética e fez um pedido de Natal para a sua avó: um kit de teste de DNA.
Cerca de oito semanas após o pedido, os resultados chegaram e, para a surpresa de todos, Aaron Long foi identificado como pai da menina. Após descobrir o nome do doador, a mãe de Alice iniciou uma pesquina sobre o pai na internet. Porém, como existem vários "Aaron Longs", a pesquisa teve que ser mais aprofundada.

Ao se deparar com um homem com o mesmo nome, que trabalhava em Seattle como escritor e músico, ela encontrou fotos que não deixaram dúvidas de que ele seria o pai das meninas.

Na mesma hora, Jessica escreveu uma mensagem para ele no site de testes de DNA:

"Oi Aaron, eu tenho duas filhas que são compatíveis com você (minha ex está com minha filha mais nova; ela não está na base do site de testes de DNA). Se você estiver interessado em trocar fotos de família, etc., estamos disponíveis", disse a mulher.

O encontro

Ao ver o e-mail, Aaron imediatamente respondeu para Jessica e os dois iniciaram uma amizade em uma rede social. Durante as conversas, a aproximação entre os dois foi inevitável. No primeiro encontro, Jessica estava se relacionando com outro homem, que também se chamava Aaron. Com o fim do relacionamento, ela e o pai das meninas se aproximaram e decidiram dar uma chance um para o outro.

"Ele é atencioso, persistente e estudioso. É apaixonado pelas palavras. É compreensivo, versado em histórias sobre pessoas e as coisas estranhas que elas às vezes fazem. Não se importa muito com o que é esperado dele. Costuma tocar sua própria música. No seu próprio ritmo. Às vezes, usando um turbante", ressaltou Jessica.

Quando questionada sobre a possibilidade de outros filhos também procurarem Aaron, Jessica afirma: "Quem pode saber quantos filhos biológicos de Aaron existem mais - ele calcula que podem haver até 67. O prédio pode acabar ficando pequeno para acomodar todos eles, mas eu tenho sanduíches e as portas estão abertas".

(Com informações da BBC)

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