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Leila do Vôlei defende política para mulher, mas polemiza sobre aborto

Acostumada às conquistas nas quadras e na areia, Leila Gomes de Barros -ou Leila do Vôlei (PSB), como se apresenta- vai levar para casa não mais uma medalha, mas um broche usado para identificar senadores. Depois de uma vitória com folga na eleição deste

Acostumada às conquistas nas quadras e na areia, Leila Gomes de Barros -ou Leila do Vôlei (PSB), como se apresenta- vai levar para casa não mais uma medalha, mas um broche usado para identificar senadores. Depois de uma vitória com folga na eleição deste domingo (7), aos 47 anos, ela será a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Senado pelo Distrito Federal.
Na campanha, se colocou como defensora do respeito à diversidade e às liberdades individuais, além do empoderamento das mulheres. Em entrevista ao Correio Braziliense, porém, gerou polêmica ao afirmar ser contrária ao aborto em qualquer situação.
À Folha de S.Paulo, Leila disse ter se equivocado na resposta e que, na verdade, defende a manutenção da regra hoje vigente. Pela lei, o aborto só é permitido em casos de estupro, risco à vida da mulher ou feto anencéfalo."As pessoas estão criando uma polêmica desnecessária", afirmou.
A ex-jogadora disse que não se classifica como conservadora, afirmou estar aberta ao diálogo, mas se colocou contra qualquer flexibilização da regra."Existem algumas pautas que estão querendo levantar com relação ao aborto que eu não concordo. Essa questão de interromper a gravidez até a 12ª semana, eu sou contra".
Como senadora, diz que vai apoiar políticas para as mulheres, principalmente para o combate a todas as formas de violência.
Nascida em Taguatinga, região administrativa da capital federal, jogou pela seleção brasileira de vôlei entre 1990 e 2000. Até 2003, atuou no vôlei de praia.
Entre outros torneios internacionais, foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999, e medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e Sydney, em 2000. Na vida política, Leila não pode ser considerada uma novata. Em 2014, ela tentou uma vaga de deputada distrital e ficou como suplente, com 11 mil votos.
No ano seguinte, foi convidada pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para assumir a Secretaria de Esporte e Lazer do DF. Ficou no posto até abril deste ano, quando saiu para se candidatar.
Na eleição neste ano, recebeu quase 468 mil votos (18%) e desbancou inclusive o senador e ex-ministro Cristovam Buarque (PPS), que ficou sem uma vaga. A segunda cadeira no Senado pelo DF será ocupada pelo deputado federal Izalci (PSDB), que teve 403 mil votos (15%).
Nos motes de campanha, Leila colocou o esporte como eixo central. Ela defende que a valorização da atividade trará efeitos positivos nas áreas de saúde, educação, segurança pública e trabalho.
Leila compõe a chapa de Rollemberg, que tenta reeleição e, com dificuldade, conseguiu levar a disputa para o segundo turno. Ela deve reforçar a campanha do governador, que teve 14% dos votos válidos no primeiro turno, contra 42% de Ibaneis (MDB).
(Folhapress)
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