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Alunos de escola da periferia criam própria TV

Matheus Santos pega o microfone e se posiciona. O cinegrafista Gilson Sobral começa a gravar. Seria uma cena comum de profissionais, não fosse a idade deles: 17 anos. A dupla faz parte de uma TV digital criada por alunos e professores da Escola Estadual

Matheus Santos pega o microfone e se posiciona. O cinegrafista Gilson Sobral começa a gravar. Seria uma cena comum de profissionais, não fosse a idade deles: 17 anos.

A dupla faz parte de uma TV digital criada por alunos e professores da Escola Estadual Professor Ayrton Busch, na periferia de Bauru, interior de São Paulo.

O projeto começou em 2016 e gerou um canal no Youtube que transmite as reportagens. Com quase 500 inscritos, já tem 52 mil visualizações.

No início, o material era apenas sobre as atividades da escola, mas o projeto cresceu e, hoje, os alunos já acompanham o dia a dia da cidade.

Os temas variam. Vão desde prestação de serviço, como orientações para a inscrição no Enem, até a cobertura da festa de aniversário da cidade, da feira agropecuária e até de eventos políticos.

A rotina da TV é semelhante à de uma emissora. Os cinco alunos envolvidos no projeto se reúnem semanalmente para reunião de pauta na sala de professores ou na biblioteca. Sugestões são recebidas tanto de professores como de colegas.

No encontro, decidem o que vai ser abordado e como e quem vai ser entrevistado. O grupo é supervisionado por duas professoras, que ajudam a corrigir textos e assistem aos vídeos antes da transmissão.

"A ideia partiu deles [alunos], com o Matheus como mentor", conta a professora Isabel Viegas Guion.

Os vídeos são gravados com o celular de Matheus, utilizado pelo cinegrafista. O som também é captado pelo aparelho. O microfone é apenas cenográfico. A edição é feita também pelo telefone.

Matheus, que pensa em ser jornalista no futuro, já levou o projeto a uma escola em São Paulo e fez palestras em unidades de Bauru. "A ideia é mostrar que dá para fazer tudo pelo celular. É simples."

A preocupação atual na escola é que, como ele e Gilson estão no fim do ensino médio, é preciso escolher novos alunos para seguir com o projeto. Os dois já treinam colegas. "Com certeza sempre vou ser parceiro", afirma Matheus.

(Folhapress)

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