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Filtros de app podem afetar percepção da autoimagem; saiba mais

Sabe aqueles filtros fofinhos e aparentemente inofensivos? Eles podem ser sinônimos de problema. Carinha de cachorro, olhos grandes e arredondados, máscaras divertidas ou apenas edição de imagens. Com certeza, você já deve ter usado um desses filtros par

Sabe aqueles filtros fofinhos e aparentemente inofensivos? Eles podem ser sinônimos de problema.

Carinha de cachorro, olhos grandes e arredondados, máscaras divertidas ou apenas edição de imagens. Com certeza, você já deve ter usado um desses filtros para melhorar a aparência nas redes sociais, não é mesmo?

Se tem uma verdade neste mundo é que nunca estamos satisfeitos com o que vemos no espelho. Aceitar que podemos ter características que nos diferenciam de outras pessoas, como um dente torto, por exemplo, não é nada fácil.

Essa insatisfação com a sua aparência não é algo incomum, porém, é preciso ter cuidado para que isso não desenvolva uma obsessão. A partir do momento em que um simples "defeito" ganha proporções maiores é necessário ligar o botão de alerta. Talvez, esses defeitos não existam e você pode estar criando um tipo de transtorno que só trará problemas para você.

O chamado transtorno dismórfico corporal (TDC), que vai além da preocupação com os padrões de beleza, afeta cerca de 3% da população geral. Isso quer dizer que a cada 50 pessoas, seja homem ou mulher, uma sofre com o TDC.

Com uso de aplicativos que modificam a aparência real dos usuários, o TDC vem crescendo cada vez mais. Muitas pessoas que utilizam essas ferramentas já nem aceitam mais suas verdadeiras versões e estão cada vez mais obcecadas pelas suas versões "filtradas".

Uma nova pesquisa da Boston Medical Center aponta que as mídias sociais e aplicativos de edição de fotos estão dando início a um novo ciclo de opressão da beleza, muito além do que as capas de revistas ou passarelas já influenciaram.

O estudo publicado na revista JAMA Facial Plastic Surgery, em agosto, argumenta que as percepções de beleza estão sendo influenciadas por selfies de nossos próprios amigos editadas sob os efeitos dos famosos filtros dos apps.

Dificilmente, uma pessoa que apresenta esse tipo de transtorno consegue se encarar no espelho. Ao se ver de forma real, pessoas que possuem TDC sentem um desconforto fora do normal com sua autoimagem e passam a analisar, durante horas, suas próprias fotos e defeitos. Além disso, é comum que elas façam comparações de seu corpo com o de outras pessoas.

Segundo os pesquisadores, quem sofre com TDC normalmente recorre às mídias sociais para tentar validar sua própria imagem.

O que chama atenção na pesquisa é o fato de que 55% dos cirurgiões plásticos entrevistados relataram terem sido abordados por pacientes que procuram procedimentos estéticos com a intenção de melhorar a aparência para "sair melhor em selfies".

"Há um novo fenômeno chamado 'dismorfia de Snapchat'. Os pacientes estão procurando as cirurgias para ajudá-los a parecer mais com as suas próprias versões sob os efeitos dos filtros. Essas selfies podem fazer com que as pessoas percam o contato com a realidade, criando a expectativa de que devemos estar perfeitamente 'filtradas' o tempo todo", explica Neelam Vashi, pesquisadora Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, e uma das autoras do estudo.

Quem mais tem sofrido com a dismorfia são os adolescente, maiores usuários de filtros nas redes sociais. Essa insatisfação com a autoimagem podem provocar isolamento social e em casos mais graves, pode ocasionar depressão.

De acordo com os especialistas, a cirurgia estética é altamente contraindicada. Para quem sofre com o transtorno, o melhor procedimento é buscar uma terapia para cuidar da saúde mental, além de tentar manter o controle sobre o uso dos aplicativos.

(Com informações do portal MSN)

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