Miliciano preso no RJ foi expulso dos Estados Unidos por ser filiado ao Estado Islâmico

Um homem preso no Rio de Janeiro, acusado de integrar uma milícia que atua na capital carioca, havia sido deportado dos Estados Unidos após se filiar ao Estado Islâmico, de acordo com informações da Polícia Civil.

O criminoso foi identificado como Diego Caldeira de Andrada Chaar, conhecido como “Alcaida”. Ele foi detido em maio deste ano, na Rodovia Rio-Santos, por receptação e porte ilegal de arma.

Diego Caldeira é apontado como o responsável por realizar cobranças a comerciantes nas localidades Engenho, Coroa Grande, Vila Margarida, Reta, Ari Parreira e Tobogã, em Itaguaí, na Baixada Fluminense.

Ele é também, segundo a investigação, o responsável por fazer a segurança do grupo paramilitar em ações contra traficantes de drogas.

Milicianos contam com militares do Exército e da PM

Diego é um dos alvos da Operação Freedom (Liberdade, em português) da Polícia Civil carioca, deflagrada na manhã desta quinta-feira (2), para prender integrantes da milícia de Wellington Silva Braga, o Ecko.

Até as 9h50, 24 pessoas haviam sido presas, entre elas o subtenente do Exército Marco Antônio Cosme Sacramento. Ele foi detido em casa, em Campo Grande, na Zona Oeste. Outros dois alvos da equipe são o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Bené, e o sargento PM Antônio Carlos de Lima.

Os milicianos que agem a mando de Ecko são acusados de diversos crimes: extorsão, homicídios, adulteração de veículos, receptação, roubos, exploração de areais e até mesmo tráfico de drogas.

O bando paramilitar cobra por "serviços" como sinal clandestino de TV a cabo, além de controlar a venda de botijões de gás, água mineral, cestas básicas e segurança.

(Com informações do portal Extra)