Caminhoneiros fecham acordo com Governo para suspender greve

Representantes de caminhoneiros e ministros do governo federal anunciaram na noite desta quinta-feira (24) um acordo para pôr fim à greve da categoria em todo o país temporariamente, reduzindo o valor do diesel em 10% por 30 dias.

(Foto: Via Whatsapp)

O documento mostra a assinatura de nove representantes que concordaram em: manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias nos próximos 30 dias, zerar o CIDE, esperar, pelo menos, um mês para cada novo aumento, e encerrrar processos contra sindicatos.

No entanto, a Associação dos Caminhoneiros (Abcam) - que representa 700 mil caminhoneiros - não concordou com a política do governo e disse que manterá o movimento. Eles exigem que a isenção de impostos se transforme em lei. Assista ao vídeo abaixo:

ATENÇÃO!
Caminhoneiros disseram que não liberarão a estrada!! pic.twitter.com/fIKXR3u3dj

— Plantão 190 (@plantao190) 25 de maio de 2018

+ Veja quem assinou o acordo:

• Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CNTA);
• Confederação Nacional do Transporte (CNT);
• Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens);
• União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam);
• Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Bens do Distrito Federal (Sindicam-DF);
• Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg);
• Federação Interestadual dos Transportes Rodoviários Autônomos de Cargas e Bens da Região Nordeste (Fecone);
• Federação dos Transportadores Autônomos de Cargas do Estado de Minas Gerais (Fetramig);
• a Federação dos Transportadores Autônomos de Carga do Espírito Santo (Fetac-ES)

DESABASTECIMENTOS

Nesta quinta-feira (24), a Associação Paraense de Supermercados afirmou que itens básicos estão em riscos de sumir das prateleiras dos estabelecimentos paraenses. Frutas, legumes, verduras e carnes são os itens mais vulneráveis, pois são perecíveis e fazem parte do abastecimento diário.

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As Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) também sentiram consideravelmente os reflexos da greve. Se em dias normais cerca de 500 veículos comparecem às Centrais, somente nesta quinta-feira (24) apenas 47 conseguiram chegar. A maioria dos veículos vêm do interior do estado e apenas três são de fora. Em geral, todos são carregados com produtos básicos, como banana, laranja, abacaxi, beterraba, mamão, couve, alface e limão.

(DOL com informações do Estadão)